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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

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Homenagem pelos 45 anos da morte do grande revolucionário Che Guevara
 
Uma palestra debate sobre a trajetória do Che, a análise dos acontecimentos da Revolução Cubana em relação com a história de Cuba e os seus reflexos ideológicos e políticos na esquerda latino-americana e mundial.
 
 
 
Em Belo Horizonte
Dia: 4 de dezembro
Local: Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados, à rua David Campista nº 150, bairro Floresta
Horaário: 15h30

Direção da ECT monta o NEP para controlar os sindicatos dos trabalhadores dos Correios e desarmar a categoria

NEP – Núcleo dos Ecetistas do PT
Diante da crise do movimento sindical do PT, os chefes, através do presidente da ECT, Wagner Pinheiro, organizam grupos de chefes, por detrás da bandeira do PT, para desviar os trabalhadores da luta contra a opressão na ECT
Com a crise do PT dentro do movimento sindical, devido às diversas traições dos seus sindicalistas, e ao mesmo tempo o PT aumentando seu poder nos cargos de confiança dentro da ECT, levou os chefes carrascos se filiarem ao PT, junto com os ex - sindicalistas que se venderam para ECT em troca de cargos e privilégios, serem à base do grupo petista nos Correios.

Os chefes que sempre estiveram do lado da direita (militares, DEM, PSDB etc) dentro dos correios, vendo que a direção da empresa começou a mudar de mão, não titubearam em se filiar ao PT e assumir esta nova tarefa para impedir a mobilização da categoria contra sua politica.

PT - Patrão busca controlar o movimento sindical dos Correios através da distribuição de cargos

 A base do núcleo do PT formada pelos chefes, tem como programa político a ascensão dentro da ECT através do movimento sindical. Em suas reuniões, os chefes ligados ao PT, explicam para os trabalhadores como usar o movimento sindical para conseguir cargos e ajudar a ECT manter a opressão sobre a categoria, impedindo assim a luta dos trabalhadores em defesa dos direitos coletivos dos ecetistas.

É por isso que as mesas destas reuniões do NEP são coordenadas pelos ex-sindicalistas que se venderam para ECT, traindo o movimento dos trabalhadores, usando o movimento sindical para conseguir cargos de confiança na ECT.

Exemplos não faltam: No NEP de Campinas o Coordenador é o traidor ex-sindicalista Alexandre Fluminense, que foi diretor do Sintect-RJ pelo PCdoB e assim que viu a possibilidade de ganhar cargo pelo PT, não pensou duas vezes, se filiou ao PT e foi logo se enturmando com os chefes direitistas de Campinas-SP.

No NEP de Goiás, o Coordenador das reuniões é o ex-sindicalista do PT Ademir Loureiro, que usou o movimento sindical para virar Assessor da Diretoria Regional.

O NEP da Bahia é Coordenado pelo ex-sindicalista do PT, Luís Ferrer, que ganhou seu cargo quando estava negociando em nome dos trabalhadores o PCCS – Plano de Cargos, Carreiras e Salários da ECT.

O NEP se prepara para tomar os sindicatos de luta para entregá-los para ECT

 
Os Cargos que estão sendo oferecidos pela ECT aos Petistas do NEP tem como moeda de troca, o controle dos trabalhadores através de suas organizações sindicais.

Os chefes do NEP´s estão neste momento realizando churrascos, festas e cervejadas para agrupar trabalhadores que se sujeitariam a se comportar como marionetes nos sindicatos, visando receber como pagamento pelo serviço sujo um cargo na ECT.

Os trabalhadores devem rejeitar a intervenção da ECT nas suas organizações, denunciando os planos da ECT através do NEP.

Fora patrão, sindicato é do peão.

Lutar já pela entrega pela manhã!

O verão chegou
A corrente Ecetistas em Luta vai realizar uma campanha nacional para exigir que os Correios mudem o horário de entrega dos carteiros
Todo mundo já sabe que o Brasil é um país tropical, consequentemente, com raríssimas exceções, todas as regiões brasileiras enfrentam altíssimas temperaturas na maior parte do ano. A única que parece não se importar com essa realidade climática é a direção da ECT, que obriga os carteiros a saírem para a entrega justamente no momento mais quente do dia, geralmente por volta das 12h ou 13h.

Não é preciso dizer que essa situação causa uma série de problemas aos trabalhadores. Trabalhar horas caminhando, carregando peso debaixo do sol quente, é uma verdadeira tortura para o carteiro. Casos de doenças de pele, insolação e desidratação são comuns entre os carteiros.

Diante desse quadro alarmante, a mudança de horário de entrega das correspondências é uma reivindicação antiga da categoria.

Há anos os trabalhadores dos Correios exigem da empresa que a entrega aconteça pela manhã, no horário do dia em que a temperatura é mais amena.

A direção da ECT nunca se interessou em resolver esse problema grave que diz respeito à saúde dos carteiros. Em alguns estados, como no Mato Grosso, a própria Justiça deu ganho de causa em favor da mudança de horário, mas a ECT simplesmente não cumpre.

A empresa não se preocupa em explicar porque resiste em fazer a mudança.

O que ocorre na realidade é que a direção dos Correios acha que vai perder alguma coisa se atender à reivindicação do trabalhador, que tem que ser tratado como escravo. Prova disso são os casos absurdos de companheiros que sofreram com câncer de pele e conseguiram se curar, mas a empresa não quer saber, mandando os trabalhadores de volta para a rua para adoecerem novamente.

A situação é tão grave que o TST, nessa campanha salarial, aprovou uma tímida resolução sobre o problema. A ECT será obrigada a implantar projetos-piloto de entrega pela manhã em três regiões do País.

Ainda que extremamente insuficiente, a decisão do TST mostra que a luta e a insistência dos trabalhadores é o que vai garantir que essa reivindicação seja atendida.

A corrente Ecetistas em Luta, em sua II Conferência Nacional, ocorrida no último dia 11 de novembro, aprovou a realização de uma ampla campanha para exigir que a ECT implante a entrega pela manhã em todas as regiões.

Com a saúde do trabalhador não se brinca. Entregas pela manhã já!

Trabalhadores ganham ação contra a terceirização na ECT

Os Correios estão proibidos de terceirizar as atividades-fim. É uma vitória importante contra o processo de privatização da empresa
A Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) ganhou liminar que obriga os Correios a pôr fim às terceirizações na empresa. A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) tem um ano para substituir o quadro de terceirizados por servidores concursados. Está previsto multa de R$ 500 mil para cada licitação sem concurso público.

A decisão da juíza Laura Morais, da 13a Vara do Trabalho de Brasília, proíbe a ECT de contratar mão-de-obra terceirizada para atividades-fim como recebimento, triagem, encaminhamento e transporte de objetos postais. A direção dos Correios se defendeu dizendo que não terceiriza atividade-fim. Qualquer trabalhador dos Correios sabe que isso é mais pura mentira.

 
Terceirização tomou conta da ECT

Atualmente nos Correios há setores com maioria de mão-de-obra terceirizada. Apenas para citar alguns exemplos recentes.

Em São Paulo, no Centro de Tratamento de Encomendas (CTE Saúde), na Zona Sul, há cerca de três anos foi criado um novo turno de trabalho, já que os dois turnos existentes (tarde e noite) não estavam dando conta da quantidade de serviço. O novo turno da manhã foi criado com mais de 90% de terceirizados. No CTE Valinhos, na região de Campinas, ocorreu a mesma coisa.

Na região de Ribeirão Preto, recentemente foi rompido um contrato entre a ECT e uma empresa que fornecia mão-de-obra terceirizada. A quantidade de terceirizados já é tão grande que alguns setores perderam quase metade do efetivo com a saída dos MOTs (Mão-de-obra Terceirizada). Na UD (Unidade de Distribuição) São Joaquim da Barra, os trabalhadores denunciaram que saíram seis MOTs e o efetivo do setor, apenas com os concursados, passou para sete carteiros. Essa mudança brusca na quantidade de funcionários resultou em excesso de serviço para todos.

Esse quadro se repete em todas as regiões do País.

Um quadro do número de terceirizados, obtido extraoficialmente pela Fentect, revela uma situação grave. Seriam 13.297 terceirizados cumprindo funções de carteiros e OTTs (Operador de Triagem e Transbordo), ou seja, realizando as chamadas atividades-fim. Os Correios possuem cerca de 117 mil trabalhadores.

O Diretoria Regional com maior número de terceirizados é a de São Paulo Interior (DR-SPI), com 3.079. Pelo que tudo indica, os números são ainda maiores do que mostra a tabela, mas já é possível ter uma noção da gravidade do problema.

Terceirizar para privatizar

A direção dos Correios (PT) tenta esconder a terceirização, mas afirmou que vai recorrer da decisão da Juíza, ou seja, quer o caminho aberto para terceirizar a empresa.

A terceirização é parte de um plano maior da direção da empresa e do governo que tem como pano de fundo a privatização dos Correios. A terceirização vem junto com outras medidas como o aumento da exploração nos setores, como o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade), o ataque ao plano de saúde, o ataque ao direito de greve e a mudança do estatuto da ECT no ano passado, que transformou a empresa sobre a base de um modelo de Sociedade Anônima.

Com a crise econômica, os capitalistas internacionais voltaram ferozmente os olhos para os setores da economia ainda não completamente privatizados, na expectativa de lucro fácil por meio da destruição da economia dos países. As empresas de correios de vários países sofrem a mesma ação, em maior ou menor grau, de entrega da empresa para o capital privado.

Em Portugal, por exemplo, os correios serão privatizados e será a própria ECT uma provável compradora. Essa entrada dos Correios brasileiros na privatização portuguesa está longe de significar um fortalecimento da empresa. Pelo contrário, deve servir de alerta para a população e os trabalhadores brasileiros do quão avançada está a privatização da própria ECT. A participação dos Correios na compra da empresa portuguesa revela que a participação dos grande capitalistas e banqueiros internacionais nos rumos da empresa já atingiu alto nível.

Tudo isso ainda se alia ao Banco Postal, um esquema de favorecimento dos banqueiros e as franquias, um esquema de distribuição de dinheiro a empresários. Vale lembrar que as ACFs (Agências de Correios Franqueadas) são a terceirização na prática da atividade de atendimento.

A terceirização é um ingrediente importante no quadro geral de privatização dos Correios. Ela é necessária para diminuir os custos da mão-de-obra, por meio do rebaixamento salarial e do profundo corte de direitos, e preparar a ECT para os capitalistas, que só veem interesse em uma empresa que obtenha o máximo de lucro.


Um ataque contra todos os trabalhadores

Nesse sentido, a terceirização é um ataque a todos os trabalhadores. Por um lado, os terceirizados são tratados como mão-de-obra descartável. Os contratos temporários permitem que as empresas façam o que bem entender. Os trabalhadores não tem garantidos os mesmos direitos que os concursados, nem os mesmos salários, apesar de realizarem funções idênticas. Isso sem contar os inúmeros casos de empresas que dão o calote nos trabalhadores.

Para os concursados, a terceirização serve para empurrar o valor da mão-de-obra cada vez mais para baixo. A presença de um terceirizado, trabalhando nas mesmas funções e recebendo salários menores e sem direitos, pressiona o trabalhador a se “contentar” com os baixos salários que recebe, afinal, é usado um parâmetro salarial rebaixado.

Esse é o sentido imediato da terceirização. Forçar o valor da mão-de-obra para baixo.


Acabar com a terceirização, incorporando os terceirizados


A terceirização é um ataque a todos os trabalhadores. A vitória da Fentect contra a terceirização é um primeiro passo. No entanto, o movimento dos trabalhadores deve estender sua luta e ampliar suas reivindicações.

Em primeiro lugar, é necessário exigir que a direção da ECT contrate 30 mil novos funcionários, por meio da abertura imediata de um concurso público e da contratação de trabalhadores remanescentes do concurso anterior.

Em segundo lugar, é preciso realizar uma ampla campanha pelos direitos dos trabalhadores terceirizados que significa defender que tenham os mesmos direitos dos concursados e assim a incorporação de todos os que já estão trabalhando na empresa nos quadros da ECT.

A luta dos trabalhadores dos Correios é a luta de todos os trabalhadores. Somente a unidade entre concursados e terceirizados vai garantir a vitória dos trabalhadores.

Pela contratação de 30 mil trabalhadores

Não à privatização dos Correios!
Em todo o país funcionários estão sendo agredidos e ameaçados por usuários por causa do sucateamento e falta de gente para dar conta do serviço
Chegou a um extremo o abandono dos trabalhadores pela direção da ECT. O sucateamento da empresa, as péssimas condições de trabalho e falta de pessoal para dar conta do serviço está resultando num descontentamento generalizado.

Além dos trabalhadores que sofrem com doenças ocupacionais pelo excesso de trabalho, dobras, horas extras, (tem carteiro fazendo o serviço de três) assaltos etc., a população usuária está também sofrendo as consequências do processo de privatização da empresa.

Os usuários não contam mais com a qualidade e excelência dos serviços dos Correios. Encomendas, correspondências e documentos demoram a ser entregues e o resultado disso está também se virando contra a categoria.

Ameaças e agressões

Os carteiros que estão na rua, em contato direto com a população, estão sendo hostilizados e existem denúncias em todo o país de ameaças e até agressões contra esses trabalhadores.

O pior é que a intimidação acontece na rua e também dentro do setor. Os paus mandados, da empresa, os chefes, não se posicionam em defesa dos trabalhadores, os deixam expostos a riscos até mesmo de vida e todo tido de constrangimento sem tomar nenhuma providência. Nem junto à direção da empresa, nem de proteção mais efetiva, como registrar ocorrência, mudar o carteiro de distrito etc. Em Brasília, por exemplo, em mais de um setor o chefe teve de ser também ameaçado por usuário e pressionado pelos trabalhadores para tomar providências.

Juntando tudo isso com os instrumentos de controle da empresa, como SARC e SAP, a retaliação e perseguição aos grevistas a empresa tenta fazer a categoria esmorecer aos seus ataques, esfriar o poder de luta e organização dos trabalhadores.

O efeito em muitos dos recém-contratados é o abandono da empresa. Dos convocados do último concurso apenas cerca de 30% permanecem nos Correios.

Esse é um plano arquitetado pela direção da empresa a serviço de multinacionais. O sucateamento da empresa, ao ponto de fazer a população usuária reclamar dos serviços com matérias sendo divulgadas pela imprensa capitalista, é parte da campanha pela desmoralização deste que é um patrimônio nacional a serviço da privatização.

Só a luta dos trabalhadores pode reverter essa situação

Ao contrário do que pretende a direção da empresa e os capitalistas os trabalhadores devem resistir a toda essa ofensiva e reforçar sua luta.

A verdade é que a única maneira de mudar essa situação é a empresa realizar uma contratação em massa de trabalhadores, investir em condições de trabalho e logística. Só assim o serviço vai ser feito sem sobrecarga, com qualidade e atender de fato às necessidades da população.

Uma das reivindicações da greve deste ano era a contratação de 30 mil trabalhadores. O julgamento do dissídio coletivo pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) impediu que o tema fosse devidamente explorado pelos trabalhadores em sua luta. Mas agora essa deve uma das questões centrais da luta da categoria.

Fim das terceirizações e da privatização

A Fentect (Federação Nacional dos trabalhadores dos Correios) ganhou na justiça uma ação contra a terceirização das atividades fim da ECT.

A decisão derruba liminar que a empresa conseguiu em favor da contratação temporária como meio de manter a atual situação de privatização ao poucos, por partes, desta que é a maior empresa pública da América Latina.

Estão proibidas as contratação de temporários sob pena de multa para a empresa. Os trabalhadores devem acompanhar e denunciar para a Federação e os setores de luta da categoria toda iniciativa no sentido de descumprimento dessa decisão e manutenção da terceirização.

Bem como denunciar as agressões e ameaças para que sejam tomadas providências no sentido de garantir a segurança e integridade dos trabalhadores.

A vitória na justiça contra a terceirização foi um passo importante. Agora é mais do que urgente a contratação de pessoal, especialmente para o setor operacional e apenas a luta organizada dos trabalhadores poderá garantir essa conquista.

Genocídio do povo negro


O número de jovens negros assassinados ganha contorno de genocídio no Brasil

Governo petista mostra números da violência, mas não faz absolutamente nada a respeito

No Brasil, metade das vítimas de homicídios tem entre 15 e 29 anos e sete de cada dez jovens assassinados são negros, sendo mais de 90% do sexo masculino.

Os dados, divulgados aos milhares neste mês, mostram que não há política do governo para a população negra que não seja a repressão indiscriminada.

“A morte de tantos jovens revela a inexistência de políticas para formação, profissionalização e inclusão social”, afirma o professor Antônio Flávio Testa, da Universidade de Brasília.

O racismo parte especialmente do Estado, que, pelo mesmo crime pune negros de forma mais rigorosa que não negros, de acordo com informações do próprio Ministério da Justiça.

Os órgãos do governo mostram os dados e os números que confirmam o genocídio do povo negro, mas nada fazem.

O diferencial racial do governo petista para os anteriores é que o PT mostra os números e não faz nada, já os anteriores nem os números mostravam.

Esse tipo de ação visa aplicar um golpe no movimento negro, qual seja, de mostrar que o governo está “preocupado” com a situação da violência contra o negro no Brasil. Em seguida, após mostrar os dados, acionam algum parlamentar no Congresso Nacional para requerer uma audiência pública sobre o tema.

Enquanto isso, os números de negros executados duplicam, especialmente no que está sendo chamado de “guerra” em São Paulo, onde, na verdade, tem morrido gente negra, morador de periferia e pobre. Não se trata de uma guerra, mas de um genocídio racial.

O fato coloca no ponto central a existência da polícia, que tem sido a autora de grande parte dos assassinatos de negros no Brasil afora. Além disso, coloca em xeque a própria existência do sistema penal, que serve de escombros humanos, dos quais a maioria também é negra, com alta reincidência e com população de mais meio milhão aguardando cumprir pena, com mandados de prisão expedidos.

A divulgação dos números da violência pelo governo possui outro fator escondido nas entrelinhas e de grande importância: a campanha pelo aumento das penas e a criação de novos crimes, além da redução da maioridade penal.

Essas plataformas são historicamente da direita (DEM, PSDB, etc.), que visam estabelecer um estado sítio contra a população como um todo, como já fizeram anteriormente,e como pode ser visto no governo de São Paulo, e no Rio de Janeiro, com as UPPs.

O movimento negro não tem caído mais nos golpes do governo, tanto que nas marchas do 20 de novembro, Dia de Luta do Povo Negro, a plataforma foi o fim do massacre contra a juventude negra.

Apenas a organização do povo negro em torno de suas reivindicações mais sentidas é que será possível acabar com a violência contra a população negra.

Dentro dessas reivindicações está, certamente, a dissolução das polícias e de todo braço armado do estado. Até lá, deve-se lutar pelo direito de autodefesa, para que exista alguma resistência diante dos ataques da polícia.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sintect-RJ: MOPE busca unidade da Oposição para devolver o Sindicato para as mãos dos trabalhadores

Movimento de Oposição trabalha pela unificação de todos os setores de oposição para derrotar a máfia do PCdoB que leva adiante a política patronal de dividir a categoria em favor dos interesses dos patrões
Em uma série de reuniões realizadas nos últimos dias, o MOPE/RJ (Movimento de Oposição ao Peleguismo) deliberou a política e os eixos para a intervenção no processo eleitoral no Sintect-RJ, segundo maior sindicato da categoria – de um total de 35 – e um dos poucos que ainda encontram-se sob o domínio dos sindicalistas do PCdoB/CTB e que, na recente campanha salarial da categoria, depois de romper com a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), trabalhou abertamente contra a unidade da categoria, contra a greve nacional e pelo rebaixamento da Pauta de Reivindicações, causando sérios prejuízos aos mais de 120 mil trabalhadores ecetistas de todo o País.

O MOPE integrado Peleguismo no Rio pelo MRL, Ecetistas em Luta/PCO, MUTE e Alternativa Ecetista deliberou lutar pela unidade geral de todos os setores dos trabalhadores (sem chefes) da Oposição para derrotar os traidores da diretoria do Sintect-RJ, comandados por “Ronaldão-bianual”, e por retomar o Sindicato para o controle dos trabalhadores, reunificando-o com a categoria em nível nacional.

O MOPE interveio de maneira unificada na recente campanha salarial, e é a expressão no Rio do Movimento que garantiu a vitória dos setores classistas no Contect (Congresso Nacional da categoria) que derrotou – pela primeira vez – o bloco traidor PT/Articulação-PCdoB na eleição para a direção da Fentect, aprovando um conjunto de mudanças na política e no funcionamento da entidade.

Na campanha salarial deste ano essa frente publicou boletins convocando as assembléias da Fentect do Rio e fez um balanço do bloqueio para a luta da categoria que representou a quebra da unidade (greve nacional iniciada no dia 11 apenas em MG e PA) e o rebaixamento da Pauta de Reivindicações da categoria, impulsionado pelo PCdoB, que foi seguido por setores da própria Federação.

Com base no balanço dessa situação geral e na crise do Sindicato do Rio, há cerca de 15 anos dominado por uma ditadura do PCdoB que afastou totalmente a entidade da defesa dos interesses dos trabalhadores e o transformou em uma verdadeira agência de defesa dos interesses dos patrões da direção da ECT e do governo), o MOPE deliberou um conjunto de propostas com as quais está procurando todos os setores que se reivindicam de oposição para debater a necessidade de uma chapa comum que materialize uma frente única pela retomada do sindicato para os trabalhadores e pela unidade nacional da categoria.

Eixos Centrais

As reuniões do MOPE deliberam os seguintes eixos para debate com a categoria e os diferentes setores oposicionistas:

* DEMOCRACIA NO SINDICATO

- Soberania irrestrita das Assembléias (todos falam, categoria decide); que devem ser convocadas regularmente para decidir os destinos do sindicato sobre todas as questões fundamentais

- O Sindicato é dos Trabalhadores; chefe e patrão não têm que meter a mão no Sintect - RJ. Exclusão de sindicalistas que se passarem para o lado dos patrões aceitando cargos na empresa

- Fim da ditadura no Sindicato. Diretoria realmente colegiada, pondo fim ao "presidencialismo": Rodízio entre os titulares na Secretaria Geral e Secretaria de Finanças

* UNIDADE DA CATEGORIA

- Uma só categoria em todo o País, uma só luta, uma só Federação Nacional, um Comando único, com representantes de todos os Sindicatos para dirigir a mobilização da categoria

-Fortalecimento da organização de base em nível local e nacional: Congressos regulares, comandos de mobilização com trabalhadores eleitos nos locais de trabalho etc.

* PROGRAMA (reivindicações) DA CHAPA DE OPOSIÇÃO

Ter como centro as Deliberações centrais do XI Contect, tais como as lutas:

-Pela Reposição integral das perdas salariais;

-Não à privatização da ECT

-Fim do regime de escravidão: SAP, SARC etc.

-Fim do excesso de serviço e da terceirização: contratação de 30 mil ecetistas

-Acordo Bianual não! Data-base anual em dezembro

Sobre a composição da Chapa Unificada da Oposição

O MOPE fazer um chamado na base da categoria e a todas as forças organizadas que se apresentam como sendo de oposição à atual diretoria do Sintect-TJ (PT, racha do PCdoB, PSTU/Conlutas, MR, Independentes etc.) no sentido de construir uma chapa de oposição unificada propondo que a mesma tenha representantes de todos os setores da base da categoria, de oposição (organizados e "independentes").

Também aprovou a defesa de que a campanha eleitoral da Oposição deve dar ênfase à defesa da UNIDADE DA CATEGORIA e à necessidade de DERROTAR RONALDÃO E OS TRAIDORES e DIVISIONISTAS DA CATEGORIA. Que a campanha deve estar centrada nestas questões, da denuncia das traições do PCdoB e na defesa dos interesses da categoria e não na divulgação de sindicalistas que integrem a chapa, propondo um peso igual na divulgação dos integrantes dos diferentes setores que componham a chapa de oposição (sem "presidencialismo").

O prazo para a inscrição de chapas termina no próximo dia 29 e a tarefa central, neste momento, é dar a batalha para assegurara as melhores condições para a derrota dos maiores traidores da categoria no Rio e em todo o País.

A derrota da diretoria na assembléia que elegeu a Comissão eleitoral tornou ainda mais evidente sua fraqueza diante da revolta da categoria.

Mesmo apelando para dezenas de capangas e com agressões a sindicalistas de oposição - incluindo mulheres -, roubo de votos, saída de dezenas de trabalhadores da assembléia (ameaçados por capangas do PCdoB)... mesmo assim a oposição saiu vitoriosa, só não ficando com a maioria da Comissão por um golpe da diretoria que – por meio de uma mudança fraudulenta no Estatuto – reservou para si o direito de indicar um dos seus membros (do total de cinco).

Acabar com a ditadura do PCdoB e recuperar o Sindicato para as mãos dos trabalhadores, colocando-o à serviço das suas lutas e da unidade da categoria nacionalmente deve ser o objetivo maior dos trabalhadores e de todo o ativista classista, não só dos correios, mas de todo o movimento operário.

È preciso também denunciar os que se oponham à esta política – sob que pretextos forem – como elementos à serviço do PCdoB e dos patrões (como vem fazendo a direção do PSTU/Conlutas) e fazer da campanha eleitoral do Sintect-RJ dicato um momento de ampla denuncia da política da máfia sindical do PCdoB, dos seus crimes contra os trabalhadores dos correios.

Oposição unificada com todas as forças que se disponham a atuar para derrotar a ditadura de “Ronaldão - bianual” e seus comparsas, para garantir – pelos meios que forem necessários - eleições livres e democráticas para que os trabalhadores dos Correios do Rio tomem em suas mãos os destinos do Sintect – RJ.

Abaixo a ditadura: Trabalhadores da Suape enfrentam a Justiça e mantêm greve

Todo o movimento operário deve se colocar contra a ditadura do judiciário, pelo direito de greve e pela mobilização dos operários em defesa de suas reivindicações contra os patrões
Os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e Petroquímica Suape (PQS) do Complexo de Suape, decidiram, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (14), manter a greve até, no mínimo, a próxima segunda-feira (19).

A categoria já realizou duas greves. A primeira paralisação ocorreu em março e durou mais de duas semanas. Na segunda greve, os operários passaram por cima da máfia da Força Sindical. Os operários entraram em greve à revelia do sindicato. A greve foi encerrada sob pressão judicial.

Os petroleiros reivindicam o cumprimento, por parte dos patrões, do acordo coletivo celebrado no dia 1º de agosto que prevê a equiparação salarial. A diferença nos salários para a mesma função chega a 47%.

Repressão à greve

A assembleia aconteceu logo após a repressão policial. Dezenas de PM que monatav guarda nos portões do complexo atiraram bombas de efeitos morais e gás lacrimogênio contra um grupo de trabalhadores que tentavam explicar a situação da greve frente o julgamento da ilegalidade da greve. “Os funcionários serem reprimidos por policiais do Batalhão de Choque quando tentavam entrar em Suape para chamar os trabalhadores que já estavam nos postos de trabalho para participar da Assembleia”(Jornald do Comércio).

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região decretou a ilegalidade da greve. Os juízes biônicos determinaram que os 44 mil grevistas retomem os serviços na manhã da quarta-feira (14), sob pena de multa diária de R$ 5 mil por descumprimento da ação.

Abaixo a ditadura. Pelo direito de greve

A onda de greves é o resultado da atual etapa de crise. A classe operária brasileira dá sinais de reação à política da burguesia e dos seus governos de expropriação das massas.

Os ataques para força os trabalhadores a pagarem pela crise capitalista tende a impulsionar as lutas das massas, colocando em marcha uma verdadeira mobilização independente do movimento operário.

Sem o escudo da burocracia sindical, a burguesia utiliza a força do Estado para conter as mobilizações contra os ataques capitalistas. A burguesia ataca as liberdades democráticas dos trabalhadores, cassando o direito de organização política.

A repressão contra o movimento operários demonstra que não existe estado democrático de direito. Nos últimos anos centenas de greve foram julgadas ilegais, milhares de ativistas foram presos.

A intervenção nas organizações sindicais aponta o caminho que a burguesia adotou par evitar a luta dos trabalhadores. Todo o movimento operário deve se colocar claramente contra a ditadura da justiça e dos governos patronais, pelo direito de greve e pela mobilização dos operários em defesa de suas reivindicações contra os patrões, seus governos e seus tribunais.

A greve dos trabalhadores do complexo de SUAPE deve se um exemplo a ser seguido pelos trabalhadores de todos o país. A ditadura do judiciário e dos patões deve ser enfrentada e derrubada pela mobilização dos próprios trabalhadores.

Em defesa do Plano de Saúde da categoria

A Conferência de Ecetistas em Luta aprovou: A luta pela manutenção do convênio médico dos trabalhadores dos Correios é parte da luta contra a privatização da empresa
A II Conferência Nacional da Corrente Ecetistas em Luta aprovou uma campanha nacional em defesa do convênio médico dos trabalhadores dos Correios. Esse direito é um dos mais importantes da categoria e há anos vem sendo atacado pela direção da empresa.

Na greve desse ano, por muito pouco os trabalhadores não foram derrotados e tiveram uma enorme perda no serviço médico. A empresa não negociou durante toda a campanha salarial, mas tentou a todo o custo enfiar goela abaixo dos trabalhadores uma mudança no convênio médico.

No final da campanha salarial, a direção da ECT admitiu que sua intenção era cortar gastos com o plano de saúde. O objetivo é introduzir mensalidades, diminuir os dependentes e aumentar as dificuldades para o acesso ao convênio.


Quanto vale o convênio médico dos Correios?


O plano de saúde é uma conquista da luta dos trabalhadores dos Correios. Mais do que um direito do trabalhador, o convênio representa um aumento substancial no salário.

Para se ter uma ideia, o preço de um plano de saúde da Unimed (bem mais simples do que o dos Correios) para uma pessoa de 29 a 33 anos de idade, é R$ 142,19 por mês. Ou seja, em um ano, o convênio custa mais de R$ 1.076. Mas esse valor é muito maior, pois a maioria dos trabalhadores possui pelo menos quatro pessoas na família.

O corte do convênio médico pode representar uma perda salarial de, no mínimo, R$ 513,94 por mês, ou R$ 6.167,28 por ano, para um trabalhador cujo convênio cubra ele e sua esposa (os dois com uma idade entre 34 e 38 anos) e duas crianças. Esse valor pode aumentar muito mais, já que muitos trabalhadores têm idade superior a essa média e o convênio dos Correios dá direito à inclusão de pai e mãe dependente.

Não é à toa que a empresa quer atacar o plano de saúde. O ataque ao plano significa um rebaixamento salarial.


Parte da privatização da ECT

 
Existe uma luta da direção da empresa e do governo do PT para entregar os Correios nas mãos da iniciativa privada. Em 2010, Dilma Rousseff, Paulo Bernardo e Wagner Pinheiro aprovaram a mudança no estatuto da empresa, abrindo o caminho para transformar a ECT em uma Sociedade Anônima.

Além disso, a manutenção do esquema da franquias, o bilionário banco postal e a terceirização são políticas adotadas pela ECT para distribuir o dinheiro aos capitalistas à custa dos trabalhadores e de todo o povo.

O ataque ao convênio é parte do corte de gastos com o trabalhador. Mais precisamente, ao diminuir os custos com o convênio, a ECT está impondo um grave corte salarial à categoria. Assim, a empresa diminui os gastos com os funcionários para agradar os capitalistas que estão colocando as mãos no dinheiro dos Correios.

O que vai manter o convênio médico da categoria é a luta contra a direção da ECT. Foi a mobilização dos trabalhadores que conquistou o convênio médico e todos os direitos e será com a mobilização que esse direito será garantido. Por isso a conferência da corrente Ecetistas em Luta decidiu realizar uma ampla campanha na base da categoria em defesa do plano de saúde dos trabalhadores.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

II Conferência Nacional aprova a ampliação e fortalecimento da corrente Ecetistas em Luta

Vitória da política independente e combativa nos Correios
Trabalhadores de todo o País estiveram presentes na Conferência que debateu e aprovou ações para a luta da categoria
Nesse domingo ocorreu a II Conferência Nacional da Corrente Ecetistas em Luta. Uma vitória para os trabalhadores dos Correios e para a luta combativa da categoria.
Cerca de 100 pessoas de vários estados participaram da conferência que tinha como objetivo ampliar e fortalecer a organização independente dos trabalhadores dos Correios em nível nacional. Representantes de diversas bases sindicais estiveram presentes na conferência como Minas Gerais, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Uberaba, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Brasília, Goiás, Paraíba, Piauí, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Pará e Amazonas.
Os debates duraram o dia todo. Em primeiro lugar, o companheiros Edson Dorta, secretário-geral da Fentect, apresentou um balanço histórico do movimento sindical dos Correios. Após o almoço, o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do PCO e da coordenação da corrente Ecetistas em Luta apresentou uma análise da situação política nacional e internacional. Depois, o companheiro Henrique Áreas, membro da corrente Ecetistas em Luta, fez um balanço da campanha salarial desse ano. Os debates terminaram com a apresentação de propostas políticas para o movimento apresentadas pelo companheiro Robson Gomes, da corrente Ecetistas em Luta e secretário-geral do Sintect-MG.
Todos os pontos foram debatidos amplamente pelos trabalhadores presentes.
Ao final, a conclusão que ficou para quem participou da Conferência foi a de que é necessário constituir uma organização de luta, dos trabalhadores combativos da base da categoria. Essa organização é a corrente Ecetistas em Luta, a única organização que em nenhum momento baixou a bandeira de defesa dos trabalhadores dos Correios. A luta é pela ampliação e fortalecimento da corrente em nível nacional.
Acompanhe nas próximas edições de Causa Operária On Line e do jornal Causa Operária a cobertura e análise completa da Conferência, com galaria de fotos e vídeos.
Veja algumas das propostas aprovadas pelos trabalhadores presentes na conferência foram:
1. Organização e plano de trabalho
1.1. Núcleos EL em todos os sindicatos; reunião semanal;
1.2. Boletim Nacional – organizar a distribuição em todos os sindicatos;
1.3. Campanha Financeira – rifa;
1.4. Nova Conferência, quatro meses; março 2013;
1.5. Filiação a EL – 1000 filiados em 6 meses, maio de 2013;
1.6. Circular Interna para os filiados;
1.7. Lançamento revista mensal;
1.8. Ampliação da corrente Ecetistas em Luta;
1.9. Reunião nacional de Mulheres em fevereiro;
2.0 Reuniões Estaduais de Mulheres no mês de janeiro;
2.1 Boletim Mensal de Mulheres;

2. Campanhas
2.1. Serviço Saúde;
2.2. Entrega pela manhã;
2.3. PLR;
2.4. SAP;
2.5. Direito de greve/Fim da intervenção do TST;
2.6. Fora chefes/NEP;
2.7. Fim do atual teste físico o qual impede a contratação de mulheres;
2.8. Abolição das SIDs. Cancelamento de todas as SIDs em andamento; Informação prestada à chefia só com a presença do sindicato;
2.9. Não ao banco de horas. Nenhuma compensação aos dias de greve;
2.10. Sindicato Nacional;

3 – Eleições Sindicais

3.1 Organizar/impulsionar chapas de Ecetistas em Luta, de Oposição Classistas pela Derrota dos sindicalistas pelegos e do Bloco traidor em todo o país;

4 – Acesso às dependências dos Correios pelos dirigentes sindicais para reunião com os trabalhadores sem restrição.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

II Conferencia Nacional de Ecetistas em Luta

 

Companheiros,
 nesse domingo ocorrerá a II Conferencia Nacional de Ecetistas em Luta. Entre em contato com o sindicato e PARTICIPE!


No próximo dia 11 de novembro, a corrente Ecetistas em Luta vai realizar sua II Conferência Nacional. Passada a campanha salarial dos trabalhadores dos Correios, está na ordem do dia o balanço da greve e o fortalecimento de uma organização de base da categoria que possa enfrentar os ataques da empresa, de um lado, e as traições dos sindicalistas patronais do bloco (PT-PCdoB-PSTU), de outro.

A categoria ecetista tem mostrado sua disposição e tendência de luta. As derrotas e traições nas últimas campanhas sa
lariais só foram possíveis porque a direção da ECT conta com os elementos patronais dentro dos sindicatos. São centenas de sindicalistas que ganharam cargos e privilégios para entregar a cabeça da categoria em uma bandeja para a empresa.

Esses elementos patronais dentro do movimento sindical servem para confundir a categoria e desviar os trabalhadores de sua luta contra a empresa. Esse papel ficou bem claro na atuação dos quatro sindicatos divisionistas nessa campanha salarial, na qual foram usados pela empresa para pressionar os trabalhadores a aceitar uma proposta rebaixada e para atacar a Fentect e o movimento nacional. Os sindicatos dirigidos pelo PT cumpriram também um importante papel em enfraquecer a greve, assim como os sindicatos da chamada Federação Anã.

A oposição, vitoriosa no XI Contect, mostrou-se vacilante durante a campanha e uma parte dela (diretorias dos Sintects de Goiás e Paraná) acabaram fazendo o jogo do PT.

A experiência da luta dos trabalhadores dos Correios revela a importância de uma organização classista e independente de trabalhadores para enfrentar os partidos que levam uma política em defesa dos interesses patronais. Daí a importância de fortalecer a corrente Ecetistas em Luta (PCO) em todo o País para impor uma política independente dos patrões. Essa é a tarefa central da II Conferência Nacional.

A vitória na Fentect do Movimento de Oposição ao Peleguismo, da qual a corrente Ecetistas em Luta teve importância central, foi o primeiro passo para colocar as organizações da categoria de acordo com os interesses da luta do trabalhador. Mas essa foi apenas o primeiro passo, é necessário fortalecer a organização combativa e classista dos trabalhadores para retomar os sindicatos como instrumentos de luta da categoria.

A Conferência será realizada em São Paulo, no dia 11 de novembro. Para participar entre em contato com os militantes da corrente Ecetistas em Luta, envie um e-mail para
correios@pco.org.br ou ligue para (0xx11) 3637-3273 ou (0xx31)-3224-0752

Acesse também: Página no Facebook http://www.facebook.com/#!/IiConferenciaNacionalDaCorrenteEcetistasEmLuta


domingo, 4 de novembro de 2012

Organização nacional para derrotar os ataques da direção da ECT


Em São Paulo, no dia 11 de novembro, a Corrente Ecetistas em Luta vai realizar sua conferência para discutir um balanço da luta da categoria e organizar uma oposição de base nacional e independente da direção da empresa
A corrente Ecetistas em Luta está preparando sua II Conferência Nacional, em São Paulo, no dia 11 de novembro. O objetivo central da atividade é reunir os ativistas de base da maioria dos estados do País para fortalecer uma oposição nacional que derrota de vez os traidores que ainda se encontram na maioria dos sindicatos e na ala majoritária da Fentect.

A derrota dos sindicalistas traidores é a primeira condição para a vitória dos trabalhadores contra os ataques da direção da ECT. Como ficou claro nas últimas campanha salariais, a ação do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) vem sendo a principal barreira ao desenvolvimento da luta da categoria.

Em 2009, o bloco PT-PCdoB foi o responsável pelo Acordo Bianual. Os pelegos, liderados por José Rivaldo “Talibã” (PT), Elias Cesário “Diviza-onista” (PCdoB) e Ronaldão “Bianual” (PCdoB), passaram por cima da vontade da categoria e junto com a empresa fraudaram assembleias para aprovar o acordo que deixou os trabalhadores sem campanha salarial por dois anos.

Na greve de 28 dias do ano passado, foi esse mesmo grupo, contando também com a ajuda da oposição consentida e “oficial” do PSTU/Conlutas, o responsável pela derrota que resultou no desconto e compensação dos dias parados.

Na greve desse ano, apesar de totalmente enfraquecidos, os traidores conseguiram jogar a cartada da confusão entre os trabalhadores. Em primeiro lugar, a máfia sindical do PCdoB/CTB, nos sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro saiu da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) para dividir o movimento nacional. Depois, durante a campanha salarial, a Articulação Sindical/PT, ala minoritária da Fentect, juntou-se ao PCdoB para dividir ainda mais a campanha. Adiaram a greve e rebaixaram a pauta de reivindicações dos trabalhadores para tentar evitar ou enfraquecer a mobilização.

A vitória do Movimento Nacional de Oposição no último congresso da Fentect foi um importante passo para o desenvolvimento da luta dos trabalhadores dos Correios. Mas a luta não pode parar aí. É necessário desenvolver uma organização sindical de base, constituída pelos trabalhadores mais combativos de todo o País, que impulsione a luta nacional da categoria.

A II Conferência Nacional da Corrente Ecetistas em Luta vai discutir o balanço dessa campanha salarial e os problemas gerais da categoria.

A Conferência será no domingo, dia 11 de novembro, às 10h30, na Rua Guimarães Passos, 142, Vila Mariana, São Paulo. Para participar da conferência, entre em contato pelo telefone (11) 36373273, mais informações no site www.pco.org.br ou www.olhovivoecetista.blogspot.com.