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terça-feira, 2 de abril de 2013

Divisionistas do PCdoB querem aprovar para 2013 uma versão piorada da PLR de 2011, a PLR do golpe

Não à PLR da escravidão: Está em debate na categoria dos Correios a discussão da Participação nos Lucros e Resultados de 2013. No meio dessa discussão a empresa está tentando empurrar para os trabalhadores a PLR de 2011 numa versão piorada

2011 foi um marco na negociação da PLR nos Correios porque a empresa com a ajuda dos sindicalistas traidores do PT e do PCdoB transformou de vez a PLR numa farsa.

A partir daquele ano a PLR passou a ser discutida antes do fechamento dos lucros. Ou seja, até 2011 a discutia-se a PLR do ano anterior, a única participação nos lucros que é possível. Era fechada a contabilidade da empresa e a partir daí definida a parte a ser distribuída a título de PLR.

Ainda que a empresa sempre tenha se recusado a abrir as contas e revelar os números do caixa para os trabalhadores, o debate podia ser feito com um critério de valores e não de metas, como passou a ser feito desde então.

Agora o debate não se dá em torno dos números, do lucro, mas dos esforços e sacrifícios, do assédio aos quais os trabalhadores estarão submetidos para receber a PLR. Ou seja, a negociação é uma completa farsa.

Essa traição foi avalizada através da compra do ex-sindicalista Nilson Rodrigues, membro do MRL, então diretor da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) e secretário-geral do Paraná, que ganhou um cargo na empresa depois que assinou o acordo da PLR 2011.

Mas não foi só Nilson Rodrigues que aceitou esses critérios. Os diretores da Fentect membros do PCdoB (agora na Findect) e da Articulação/PT-Talibã também o fizeram.

Essa PLR foi rejeitada por grande parte da categoria, mais de 11 bases sindicais. Ela é tão reconhecidamente ruim que foi um dos pretextos utilizados pelos divisionistas do PCdoB para o rompimento com a Fentect no ano passado.

Mas os divisionistas do PCdoB, dos Sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro e Bauru, reunidos na pelega Findect, saíram em defesa da PLR 2011 e apresentaram para a ECT uma contraproposta que é uma versão desta PLR.
Estão zombando na cara da categoria. Como a proposta dos divionistas prevê o pagamento linear da PLR e “desconsideração do GCR”, dizem que sua proposta é melhor que a da empresa. Uma mentira.

Além de não questionar os números da ECT, os divisionistas concordam com os critérios. Inclusive com o mais os mais injustos, como a falta injustificada. Os divisionistas aceitam que o trabalhador que faltar seja punido com o desconto na PLR. Mas apresentam sua proposta como sendo um avanço porque a empresa diz que um dia de falta corte 50%, e eles propõemum desconto proporcional. Um cinismo sem tamanho.

O critério da falta é um dos mais prejudiciais para a categoria que está sofrendo nos setores com o assédio dos chefes. Os verdadeiros capitães do mato que se transformaram os chefes utilizam esse critério para chantagear os trabalhadores que muitas vezes são forçados a trabalhar doentes, porque o chefe não aceita o atestado médico.

Mas tudo isso tem uma explicação. A proposta é a proposta do pelego que se vendeu para a empresa e hoje coordena as negociações em nome da ECT. O ex-sindicalista Luiz Eduardo do Ceará, que usa os sindicatos divisionistas para pressionar a categoria nacionalmente para rebaixar suas reivindicações e forçar um acordo que é na verdade a proposta da empresa.

É o mesmo truque que a empresa realizou na Campanha Salarial de 2012.

O Sintect-SP está convocando uma assembleia para o dia 4 de abril. A categoria deve rejeitar tanto a proposta da ECT quanto a contraproposta pelega do sindicato. E aprovar a mobilização por uma PLR de verdade, ou seja, sem condicionantes, sem metas, linear e de no mínimo R$ 2.500,00.

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