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terça-feira, 9 de abril de 2013

Mobilizar a categoria para arrancar a PLR dos trabalhadores

Participação nos Lucros: É preciso organizar a luta contra os critérios, as metas, a reserva de 10% para a chefia e a diferença de 5x no valor a ser distribuído entre todos os trabalhadores
A direção dos Correios quer usar a Participação nos Lucros para escravizar a categoria e quer o aval dos representantes dos trabalhadores para isso.

Além de aprovar uma PLR que autorize uma diferença de cinco vezes entre o maior e o menor valor do total distribuído entre todos os trabalhadores, a empresa quer reservar 10% do montante da PLR para ser distribuído exclusivamente entre a chefia.

Os chefes querem receber 5x mais e ainda ficar com 10% do montante da PLR. Querem estabelecer essa divisão tanto para a PLR de 2012 quanto para 2013.

Mas em parte, essa divisão já foi aprovada na PLR de 2011, junto com as metas e os critérios. Essa PLR que foi rejeitada por mais de 10 bases sindicais, agora está sendo defendida cinicamente pelos sindicalistas pelegos e pela empresa.

Essa PLR de 2011 foi assinada a partir de um acordo do traidor Nilson Rodrigues (do MRL e ex-direitor do Sintcom-PR) que vendeu a categoria em troca de um cargo na Diretoria Regional de São Paulo Interior, junto com o José Rivaldo, Talibã.

A traição está sendo apresentada como se tivesse sido uma conquista para a categoria, porque é a proposta da empresa. Um cinismo sem tamanho tanto da turma do Talibã, como também dos divisionistas do PCdoB, que usaram a PLR de 2011 como justificativa para romper com a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), mas agora a defendem como algo positivo.

Enquanto isso, para os trabalhadores de base restam as metas, os critérios, o GCR (Gestão de Competências e Resultados), o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade), que são a chantagem, o assédio, a escravidão da categoria.

Essa situação é inaceitável e está provocando uma verdadeira revolta nos setores. Inclusive porque não existem condições para a execução do trabalho, falta pessoal para dar conta do serviço etc.

Diante dessa situação em todo o país é necessária a mobilização dos trabalhadores para garantir uma PLR de verdade.

É necessária a aprovação de uma ampla mobilização na categoria em torno da PLR. Distribuição de materiais e cartazes, além da defesa de um Comando Amplo de Mobilização e Negociação da PLR, com um representante por sindicato, para por fim ao balcão de negócios que viraram as negociações com a ECT.

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