ESSE BLOG MUDOU DE ENDEREÇO

O SINTECT-MG ESTÁ COM UM NOVO BLOG
ACESSE WWW.SINTECTMG.WORDPRESS.COM

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

No Sintect-RJ: Votar Chapa 4 - unidade ecetista, oposição pela base

Começa hoje a eleição para a direção do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Rio de Janeiro. É o momento de derrotar os pelegos, os traidores e divisionistas para e colocar o sindicato nas mãos dos trabalhadores

29 de janeiro de 2013

Nos dias 29, 30 e 31 de janeiro ocorrem as eleições para a direção do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Rio de Janeiro (Sintect-RJ).
É chegada a hora de a categoria demonstrar seu descontentamento e votar na oposição para derrotar os traidores da direção no sindicato presente nas duas chapas patronais, a chapa 1 do Ronaldão Bianual (do PCdoB/CTB), e a chapa 2 da ArtiSind/PT que foi organizada pela diretoria regional.
A categoria também já entendeu que a chapa 3 do Heitor Fernandes (PSTU/Conlutas) não é oposição, pois propõe a divisão da categoria em diferentes Federações, fazendo o jogo da direção da empresa, única interessada em enfraquecer a luta dos trabalhadores através do fim da Fentect e da unidade nacional da categoria através dela. É a chapa laranja, criada para tirar votos da Chapa 4 e favorecer a chapa 1 dos traidores do PCdoB/CTB.
Nessas eleições vamos mostrar para a empresa, para o governo, para os pelegos e divisionistas que a categoria ecetista não vai mais aceitar traições e quer a unidade nacional da categoria para lutar contra a privatização dos Correios, pelo fim das terceirizações, do SAP, a entrega pela manhã, defender o Correios Saúde e tantas outras necessidades.

Por um movimento sindical de luta, independente do governo e da direção da empresa; pela unidade nacional da categoria e uma campanha unificada contra os ataques da ECT; para derrotar os traidores e divisionistas VOTE Chapa 4 – Unidade Ecetista, oposição pela base.









sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O problema da “segurança” nos Correios

O aumento da vigilância, das escoltas armadas etc só serve para aumentar o controle da empresa contra os trabalhadores

No último dia 16 de janeiro, veio à tona na imprensa um tema que tem sido corriqueiro nos Correios. A Folha de S. Paulo publicou uma matéria na qual afirma que parte dos presentes da campanha “Papai Noel dos Correios” ainda não foi entregue para as crianças no extremo sul da cidade de São Paulo, assim como demais encomendas destinadas à região.

O principal problema seria no CEE (Centro de Entregas de Encomendas) Santo Amaro, responsável pela entrega nos bairros de Parelheiros, Grajaú, Interlagos e Santo Amaro. A reportagem afirma ainda que o principal motivo do atraso é a falta de segurança na região: a ameaça constante dos carteiros de sofrerem sequestro-relâmpago ou serem assaltados.

A questão da segurança tem sido recorrente nos Correios. Não só em São Paulo e não só contra carteiros. Em estados do Nordeste, como Alagoas, por exemplo, a Justiça obrigou que a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) a instalar portas giratórias nas agências devido à enorme frequência de assaltos.

Segurança para quem?

Muitos sindicalistas dos Correios, bem intencionados ou não, têm entrado “de cabeça” na campanha produzida pela imprensa e pela própria empresa da “violência” e da “falta de segurança”.

Que é o trabalhador quem mais sofre com os assaltos e roubos isso é mais do que óbvio. Mas será que as constantes denúncias da imprensa capitalista estão preocupadas com o bem-estar do trabalhador? Difícil de acreditar.

Na realidade, o objetivo da empresa e da imprensa é procurar pretextos para aumentar a repressão e a vigilância contra os próprios trabalhadores. A própria matéria da Folha de S. Paulo procurar dar a entender que caso houvesse um maior número de escoltas armadas acompanhando os carteiros, tudo estaria resolvido.

Em seu blog, a ECT responde a matéria da Folha no mesmo sentido. Afirma que um dos motivos para o atraso das encomendas é a “falta de segurança pública na região, o que exige escolta terceirizada” (Blog dos Correios, 16/1/13). A empresa procura fazer demagogia com os trabalhadores, como se a preocupação primeira fosse com os funcionários.

Na realidade, esse não é nem de longe o problema para a ECT. O que está em jogo é a preservação do patrimônio material da empresa. A ECT pode colocar o quanto de escolta quiser, o problema vai continuar para os trabalhadores, o objetivo da empresa é apenas preservar seu patrimônio.



O correio não é banco nem caixa-forte

O problema central é a utilização dos Correios para serviços que já não dizem respeito ao trabalho da ECT.

Em primeiro lugar, o Banco Postal, que transformou as agências em bancos e os atendentes em bancários. O problema é que o correio não é banco, e os atendentes não são bancários. Assim, além de aumentar a exposição dos funcionários, devido ao aumento muito grande de circulação de dinheiro na agência, ainda obriga os atendentes a cumprirem uma dupla função, sem ganhar nada a mais por isso.

No caso dos carteiros, como o levantado pela matéria da Folha, o problema é parecido. A ECT, por meio de contratos milionários, cada vez mais está prestando serviços de entrega que fogem de sua função. Encomendas de alto valor, como joias, por exemplo, cartões de crédito e outros objetos que deveriam ser entregues por uma empresa com um estrutura de carro forte. Mas é o carteiro que é obrigado a se expor, manipulando esses objetos.



Não ao aumento da repressão aos trabalhadores


A luta dos trabalhadores deve ser justamente o fim do serviço que não diz respeito ao correio.

O que a direção da ECT está fazendo é utilizar a “segurança” como pretexto para aumentar a vigilância nos setores, justamente contra o trabalhador. A escolta armada, por exemplo, defendida por alguns sindicalistas, não vai resolver o problema do carteiro. No máximo vai ajudar a empresa a preservar seu patrimônio e de sobra vai servir também para que o próprio carteiro seja vigiado e controlado. E o que é pior, na hora do assalto, o carteiro não usa colete à prova de balas nem carro blindado como os terceirizados da segurança. Moral da história, o risco do carteiro continua.

A direção da ECT também está usando a campanha da “violência” para justificar a instalação de câmeras nos setores. Essa medida não só não serve para resolver nenhum problema, como é um ataque direto aos trabalhadores. Qualquer pessoa que entende um pouco do funcionamento de uma fábrica ou setor de trabalho sabe que a maior arma dos patrões contra uma categoria é o aumento da vigilância.

A instalação de câmaras nos setores vem no mesmo sentido de medidas como o SAP, para aumentar o controle das chefias sobre o trabalhador. Aumentar o controle significa, necessariamente, aumentar a exploração e aumentar o assédio e a opressão. Um sindicalista que defende a instalação de câmeras no setor está prestando um grande serviço ao patrão.

A mesma coisa ocorre com as portas giratórias, que além de servir como controle dos trabalhadores, serve também para reprimir e constranger a própria população pobre que utiliza o serviço dos Correios.

A empresa não está preocupada com a segurança dos funcionários, pelo contrário. A solução para esse problema deve vir dos próprios trabalhadores, por meio de uma organização setorial, como comitês independentes da empresa e das empresas terceirizadas.

Eleições no Sintect-RJ: Chapa 1 (PCdoB) versus chapa 2 (PT): uma é mais patronal que a outra?

Nas eleições para o Sintect-RJ, a empresa apoia diretamente as duas chapas


18 de janeiro de 2013


A chapa 1, composta pela atual diretoria do sindicato do PCdoB/CTB, acusa a chapa 2, composta pelo PT e por uma parte do PCdoB que era da diretoria atual, de ser uma chapa da direção da ECT.

Essa acusação da chapa 1 é tão correta quanto cínica. Correta porque todo mundo sabe que o PT da chapa 2 é parte da direção da empresa, isso não é segredo. Cínica por que também não é segredo para ninguém que o PCdoB, de Ronaldão Bianual e Cia, também é parte da direção da ECT.

Portanto, em primeiro lugar, as duas chapas são igualmente patronais. Nesse sentido, não diferença entre a chapa 1 e a chapa 2. Qualquer uma das duas poderá prestar bons serviços à direção da empresa.

Vejamos mais alguns detalhes: a chapa 2 é formada por Ana Zélia (PCdoB), conhecida como Zélia “Ginsp”, que está lotada no gabinete do diretor regional. A chapa 2 conta ainda com o apoio direto de João Maurício, o “Janjão” (PT), ex-sindicalista que recebeu cargo na direção da empresa no Rio de Janeiro. Outro apoiador conhecido é Manoel Cantoara (PT), ex-secretário-geral da Fentect que ocupa agora o cargo de assessor da presidência da ECT.

A chapa 2, por sua vez, é composta por Ronaldão, o principal defensor e articulador do Acordo Bianual em 2009, que deixou a categoria sem reajuste por dois anos. Na lista de apoiadores da chapa 1 está Luís Eduardo do Ceará, membro do PCdoB, mais um ex-sindicalista que recebeu cargo na empresa, principal mentor do divisionismo, Luís Eduardo foi chefe das negociações das últimas campanhas salariais e PLR. O apoiador e partidário da chapa 1 é o responsável pelos últimos acordos péssimos para a categoria. Isso além de centenas de gerentes, assessores e funcionários de cúpula da empresa que são do PCdoB e apoiam a chapa 1.

Existe ainda outro detalhe que deve ser levado em consideração. Ainda que as duas chapas sejam igualmente patronais, nesse momento, no Rio de Janeiro, a preferencia da empresa é pela chapa 1, do PCdoB/CTB. Não é difícil de saber porque.

Para entender, em primeiro lugar é necessário lembrar que existe um acordo, uma aliança entre o PT e o PCdoB em todos os níveis do governo, incluindo a direção da ECT e dentro do próprio sindicalismo. Portanto, mesmo que haja determinadas contradições entre os dois grupos, eles são fundamentalmente aliados.

O PCdoB é o preferido da direção da empresa apenas porque tem um pouco mais de condições de segurar o movimento dos trabalhadores nos Correios. A divisão colocada em prática pelo PCdoB/CTB no Rio de Janeiro e em São Paulo é a última cartada dos patrões e dos sindicalistas traidores de controlar o movimento sindical, que significa impedir que os sindicatos e a direção de fato do movimento passe definitiva e inteiramente para as mãos da oposição, ou seja, para as mãos dos trabalhadores de base.

Por isso, o trabalhador não deve se iludir. A chapa 1 (PCdoB/CTB) é a chapa da empresa, assim como a chapa 2 (PT). No entanto, há um esforço patronal para manter a divisão e a confusão gerada pelos divisionistas do PCdoB/CTB no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A saída para os trabalhadores dos Correios está colocada: apoiar a chapa 4, a chapa do movimento de oposição.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Boletim Ecetistas em Luta MG - 17/01/2013


O CDD Guarani precisa de uma CIPA


Segurança no trabalho: Trabalhadores do CDD Guarani pedem a realização de eleição para membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

A muito tempo os trabalhadores vem requerendo da ECT/DR/MG uma CIPA para atuar dentro da unidade dos Correios no bairro Guarani na cidade de Belo Horizonte.

O objetivo da CIPA é observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes. Sua função primordial é,  portanto, a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores.

Solicitamos da ECT/DR/ MG crie esta Comissão o mais rápido possível para podermos acompanhar e zelar pela saúde destes ecetistas lotados no CDD Guarani.

CIPA é direito de todo o trabalhador previsto legalmente no artigo 163 da Consolidação das Leis do Trabalho e na Norma Regulamentadora nº 5 (NR 5), aprovada pela Portaria nº 08/99 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Esperamos providências.

CDD Planalto: Falta de efetivo e de material


O CDD Planalto é mais um setor onde a falta de efetivo e de condições de trabalho deixam os trabalhadores entregues à própria sorte

A falta de contratações por parte da ECT inclusive descumprindo medidas judiciais que proibem a contratação de mão de obra terceirizada para a atividade fim da empresa, está acabando com a paz dos ecetistas do setor Planalto, em Minas Gerais.

Com a falta de pessoas para realização dos distritos, os ecetistas são obrigados a se desdobrarem para entregar serviço a mais através das famigeradas dobras de distritos.

Além da falta de efetivo ainda tem a falta de material. Um exemplo claro é a falta de material básico para a realização do serviço. Os trabalhadores ainda tem que conviver com a dura realidade de auto promover  as atividades de lazer dentro da unidade, pois a ECT não fornece material para tal. Um jogo bem apreciado pelos trabalhadores do CDD Planalto é tênis de mesa ou ping pong que ainda existe pela persistência dos  trabalhadores em organizar “vaquinhas” para comprar raquetes e bolinhas para que o jogo não pare.

A falta de manutenção na mesa do jogo, a falta de raquetes e bolinhas são de responsabilidade da ECT/DR/MG. A ECT deve providenciar tanto a contratação de trabalhadores para este setor, bem como a reposição do material básico para realização do serviço e de lazer da unidade.
Vamos acompanhar o caso do CDD Planalto de perto para que a ECT tome providências  urgentes quanto a falta de efetivo e a falta de material tanto para a realização do serviço diário quanto para o lazer dos ecetistas desta unidade.

Não existe vitória sem luta, então lute pela ampliação de seus direitos e para a conquista de novos!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Eleições Sintect-RJ: Chapa 1 (PCdoB/CTB) é a chapa da divisão dos trabalhadores

Derrotar a chapa de Ronaldão Bianual e sua turma é condição para a vitória da categoria contra os ataques da ECT

16 de janeiro de 2013

 
Nas eleições do Rio de Janeiro está em jogo a unidade dos trabalhadores dos Correios. A direção da ECT patrocinou a saída do Sintect-RJ da Fentect para dividir a luta dos trabalhadores.

O PCdoB/CTB, atual diretoria do sindicato e representante da chapa 1, passando por cima dos trabalhadores, rompeu com a federação. O motivo ficou muito claro na campanha salarial, quando a direção da ECT, no primeira hora, elogiava os meninos da chapa 1, que rebaixaram a pauta e dividiram o movimento. Enquanto isso, a direção da Fentect, dessa vez liderada pela oposição, era caluniada.

Todo mundo sabe: quando o patrão elogia o sindicato, quem sai perdendo é o trabalhador.

Por isso é preciso esclarecer os trabalhadores do Rio de Janeiro que a chapa 1, de Ronaldão Bianual, é a chapa dos patrões. A direção da ECT confia no Ronaldão Bianual e sua turma porque eles comem nas mãos da empresa. Todos os ataques que a empresa promoveu contra os trabalhadores tiveram a participação dos elementos da chapa 1. Assinatura do PCCS 2008 da Escravidão, banco de horas, compensação dos dias de greve e acordo bianual. Nessa greve, foi Ronaldão Bianual e sua turma da chapa 1 que primeiro rebaixaram a pauta de reivindicações e adiaram a greve para enfraquecer o movimento.

A divisão da categoria promovida pelos patrões da ECT e colocada em prática pelos traidores da chapa 1 foi a maneira encontrada pela empresa de confundir os trabalhadores diante da enorme luta que foi a greve de 2011. Esses mesmos traidores da chapa 1 (PCdoB/CTB) foram atropelados pelos trabalhadores em greve e precisaram mandar tudo mundo voltar ao trabalho pela internet, pois se houvesse assembleia seriam derrotados pela categoria mais uma vez. Esse golpe custou caro para os trabalhadores que foram obrigados a compensar os dias parados nos finais de semana.

A divisão da categoria foi mais um golpe. Ronaldão e sua turma decidiram pela saída da Fentect sem nem consultar a categoria. Esse divisão também vai custar caro para os trabalhadores. Mas a categoria do Rio de Janeiro está reagindo e vai botar para fora do sindicato essa máfia patronal da chapa 1.

A unidade nacional dos trabalhadores é condição para a vitória. A derrota do PCdoB/CTB da chapa 1 é condição para essa unidade. Por isso, os trabalhadores dos Correios de todo o País, que defendem um sindicato e uma Fentect independente dos patrões, estão apoiando a chapa 4, formada pelo Movimento de Oposição ao Peleguismo, em defesa de um movimento de luta nacional e classista.

Participe da 31ª Universidade de Férias do PCO

Nesta sexta-feira, dia 18 de janeiro começa o acampamento de férias da AJR e a Universidade de férias do PCO com o tema “A concepção marxista do partido político”

16 de janeiro de 2013

No dia 18 começa a 31ª edição do Acampamento da AJR. Esta terá como principal atividade a Universidade de Férias do PCO realizada na cidade de Saquarema.

Vale ressaltar que a atividade de formação política promovida pelo PCO não tem paralelo entre a esquerda ou com o marxismo acadêmico. O curso consiste em uma exposição abrangente e sistemática do tema proposto, analisado sempre a partir de um ponto de vista marxista.

O tema do curso desta edição será A concepção marxista do partido político. Esse é uma importante questão para discutir em um momento de profunda crise econômica e política em todo o mundo.

O curso debaterá importância da criação do partido revolucionário da classe operária diante do avanço da crise capitalista mundial.

Além do curso são feitas diversas atividades de cultura e lazer para os participantes.

São organizados pelos torneiros de futebol e outros jogos de quadra. Há também gincanas culturais, campeonatos de xadrez e pôquer.

Todas as noites acontecem ainda exibições de filmes, alguns deles acompanhados de pequenas palestras e bate-papos ao final da exibição.

No final de semana acontecerá ainda o II CURSO NACIONAL DE FORMAÇÃO SINDICAL COM O TEMA: "O PROGRAMA DE AÇÃO DA INTERNACIONAL SINDICAL VERMELHA".

Também ao longo do acampamento são organizadas palestras com temas culturais, sobre literatura, música e artes plásticas.

O cartunista Carlos Latuff confirmou presença em um debate. Ele é perseguido por protestar contra as atrocidades cometidas na Palestina.

Outros temas serão debatidos como Marighella por conta dos 70 anos do nascimento e a morte de Oscar Niemeyer.

Uma forma de organização muito distinta que acontece nos acampamentos, é que todos os participantes, além de tomarem parte nas atividades de estudo e lazer, também se encarregam de cuidar da manutenção do espaço e da preparação das refeições, que é uma forma de integrar todos os participantes no espírito do trabalho coletivo e de cooperação.

A atividade será realizada na cidade de Saquarema no Rio de Janeiro.

Participe você também da 31ª Universidade de Férias do PCO, no Rio de Janeiro. Faça já sua reserva ligando para o telefone (11) 5584-9322 ou enviando um e-mail para o endereço eletrônico ajr@pco.org.br.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

"De todas as chapas a chapa 4 é a única que tem o interesse de defender todos os direitos dos trabalhadores e levar os trabalhadores à vitória”

 

Carlos Clei: Diretor da Fentect e do Sintect-AM, Carlos Clei, declara apoio à Chapa 4, a chapa do Movimento de Oposição ao Peleguismo-Mope, para a direção do Sintect-RJ



Trabalhadores e o sindicato do Amazonas também apoiam a chapa 4 na eleição do Sintect-RJ.

Carlos Clei, diretor da Fentect e do Sintect-AM declarou apoio à chapa 4 do Movimento de Oposição ao Peleguismo.

Ele denuncia que a chapa 1 e chapa 2 que representam a atual diretoria está diretamente envolvida com as traições contra a categoria, como o acordo bianual, PLR rebaixadas, o PCCS de 2008.

“Outras se apresetnam como alternativa para os trabalhadoresnão represetnam mudança”, é o caso da chapa 3.

“Os trabalhadores dos Correios estão cansados de serem traídos em suas campanhas então a alternativa mais concreta é a chapa 4”, a chapa que começa a realizar mudanças da Fentect e quer realizar as mesmas mudanças no Sintect-RJ.

Assista ao vídeo clicando no link:

http://youtu.be/UwoNoDOpx0A

"A chapa que atuou para derrubar a pelegada da direção da Fentect agora está atuando para tirar também a pelegada da direção do sindicato do Rio de Janeiro”

Luis Biaia: Coordenador-geral do Sintect-Campinas, Luis "Biaia", declara apoio à Chapa 4, a chapa do Movimento de Oposição ao Peleguismo-Mope, para a direção do Sintect-RJ

Biaia declara apoio à chapa 4 em nome da direção do sindicato de Campinas e dos trabalhadores de Campinas e Região.

“A direção da empresa tem usado o sindicato através do PCdoB para impedir a luta dos trabalhadores e impor a divisão da categoria em todo país”, disse.

Ele destaca que é a eleição no Rio de Janeiro é importante para a categoria nacionalmente e que é uma tarefa central do movimento sindical combativo dos Correios tomar o sindicato de volta para as luta dos trabalhadores.

Diz ainda que a chapa 4 é uma chapa da base dos trabalhadores, resultado do Movimento de Oposição ao Peleguismo que está realizando um importante combate à frente da Fentect, após vencer o XI Contect.

A chapa 4 é a chapa dos trabalhadores que não tem compromisso com o governo e a direção da empresa.

Assista ao vídeo no You Tube clicando no link:

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Eleição Sintect-RJ: A chapa 4 é a verdadeira oposição

Entenda porque a chapa 3 do PSTU/Conlutas não é oposição à direção do sindicato nem uma alternativa de luta para os trabalhadores dos Correios

14 de janeiro de 2013

Está se desenrolando no Rio de Janeiro a eleição para a direção do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios.

O sindicato representa a categoria de todo o estado do Rio e é o segundo mais importante sindicato nacionalmente pelo montante de trabalhadores em sua base.

Por essa importância, estão representados nas eleições setores que indiscutivelmente representam os interesses da empresa, e participaram de todas as traições dos últimos anos, passando pelo PCCS da escravidão e o acordo bianual. São a chapa 1 e 2, da atual direção do sindicato, o PCdoB/CTB e Articulação/PT, respectivamente.

As outras duas chapas se reivindicam como oposição. Sendo que apenas uma de fato representa a luta de oposição nacional aos traidores e pelegos da categoria, a chapa 4, com integrantes da Corrente Ecetistas em Luta, do MRL, do MUTE, e independentes; enquanto a chapa 3 do PSTU/Conlutas representa a ala minoritária do movimento nacional, que foi derrotada em sua iniciativa de romper com a Fentect e agora atua à reboque do PCdoB/Articulação, tentando impedir o avanço de uma verdadeira oposição combativa.

Chapa 3 PSTU/Conlutas: uma chapa a serviço dos traidores do PCdoB/CTB

Apesar de se dizer de oposição, a chapa 3 está a serviço da reeleição dos traidores do PCdoB para a direção do Sintect-RJ.

Primeiro porque em nenhum momento se dispuseram a discutir uma chapa unitária de oposição, com os setores que compõe a Chapa 4. Segundo porque sua atuação como oposição é profundamente pelega, conformada, destinada atacar os aliados dos trabalhadores e não seus inimigos.

O maior exemplo do oportunismo da chapa 3 do PSTU/Conlutas a serviço dos traidores é que sua campanha eleitoral não denuncia a atual direção do sindicato.

Isto porque, a oposição do PSTU/Conlutas não é contra os traidores do PCdoB/CTB à frente do Sintect-RJ; Heitor Fernandes não ataca o Ronaldão Bianual porque sua oposição é contra os verdadeiro opositores, ou seja, o Mope, o movimento de oposição ao peleguismo que ganhou a direção da Fentect no XI Contect, e se apresenta nacionalmente como uma alternativa para os trabalhadores, para garantir a unidade nacional da categoria e alavancar o movimento realizando a luta contra os ataques da empresa e os sindicalistas traidores.

Nas eleições participam as forças políticas que atuam nacionalmente no movimento sindical da categoria, revivendo na eleição do sindicato a luta que se deu no XI Contect, Congresso Nacional dos trabalhadores dos Correios realizado em junho de 2012, em Fortaleza. No Contect saiu vitoriosa a oposição, o bloco reunido no Mope, que está realizando mudanças profundas no comando da Fetnect, apesar de todos os ataques e dificuldades.

Nessa disputa a Chapa 3 se alinhou com os setores que queriam destruir a unidade da categoria, justamente a chapa da atual direção do Sintect-RJ – Chapa 1 – do Ronaldão bianual; contra o Mope.

Essa unidade também foi demonstrada na campanha salarial. Apesar das propostas da Fentect para realizar a luta organizada nacionalmente, com um calendário único, em torno do Comando de Negociação e Mobilização ampliado, com representantes de todos os sindicatos e regiões do país etc. O PSTU/Conlutas da chapa 3 ficou do lado dos traidores, mudando a data da greve, participado das assembleias de capangas do PCdoBe reforçando sua campanha de divisão e confusão da categoria. O que foi utilizado pela empresa para derrotar a campanha no Tribunal Superior do Trabalho.

Essas atitudes demonstram que apesar de se reivindicarem antigovernistas, de oposição e uma alternativa de luta para os trabalhadores, o PSTU/Conlutas e, por sua vez, a chapa 3 na eleição do Sintect-RJ, é uma chapa de oportunistas, verdadeiros lobos em pele de cordeiro.

Aliados dos sindicalistas vendidos e dos traidores da categoria

Em todas as oportunidades que teve de realmente realizar uma oposição, ao lado dos setores combativos, dos trabalhadores de base, com um programa de luta, de unidade, contra os ataques da empresa o PSTU/Conlutas ficou do lado dos traidores.

Foi assim no XI Contect onde por muito pouco (1 voto) a oposição ganhou o Congresso; na última eleição do Sintect-SP, onde o PSTU/Conlutas garantiu a vitória do Diviza e cia (PCdoB/CTB) ao romper com a oposição e montar uma chapa com o Talibã, da Articulação/PT; e nesse momento acontece não apenas no Rio de Janeiro, como no Amazonas, onde o PSTU/Conlutas está discutindo uma chapa com a Articulação/PT que está na direção regional da empresa, contra a atual direção do Sintect-AM, dos combativos companheiros que compõem o Movimento de Oposição ao Peleguismo e a direção majoritária da Fentect.

Tudo isso não deixa dúvidas: a única chapa de oposição nas eleições do Sintect-RJ, é a chapa 4. A chapa que representa a luta nacional unificada da categoria, contra os traidores que estão na direção do sindicato, mas também os que se dizem anti-governistas e de oposição. Para derrotar traidores, oportunistas e divisionistas, votar chapa 4 nas eleições do Sintect-RJ.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Verdades e mentiras nas eleições do Sintect-RJ

Um esclarecimento necessário para os trabalhadores ecetistas do Rio de Janeiro
13 de janeiro de 2013

1) A chapa 1 (PCdoB/CTB) é independente da empresa?

Não. Não poderia haver maior mentira. A chapa 1, da turma do Ronaldão Bianual, Marcos Sant’Aguida e cia é composta pelo PCdoB. Esse partido, como todo mundo sabe, é base aliada do governo federal, ou seja, dos patrões da categoria. Mas não é só isso. O PCdoB compõem uma série de cargos do alto escalão da ECT: assessores de diretores, de vice-presidentes, diversas gerências etc. Um exemplo clássico é o senhor Luís Eduardo do Ceará. Esse elemento é filiado ao PCdoB e ocupa o cargo de gerente de negociações da empresa, isso significa dizer que foi ele o representante da ECT responsável pelos ataques aos trabalhadores nas últimas negociações salariais e de PLR.

 2) A chapa 2 (Articulação/PT) é a chapa da direção da ECT?

Sim. Da mesma forma que a chapa 1, a chapa 2 é uma chapa ligada diretamente aos patrões da empresa. Essa chapa é composta por membros da Articulação Sindical, corrente majoritária do PT. Não precisa falar muito para saber que a chapa 2 é uma chapa apoiada pela empresa: o presidente da ECT, Wagner Pinheiro é do PT; a diretoria regional do Rio de Janeiro é do PT, assim como uma série de cargos de vice-presidência, diretorias regionais e gerências. Ana Zélia, conhecida como Zélia “Ginsp”, que também é do PCdoB, está lotada na sala do diretor regional da empresa no Rio de Janeiro. A chapa 2 tem dezenas de chefes que os apoiam, inclusive fazendo reuniões, como é o caso de João Maurício, conhecido como Janjão.

 3) A chapa 1 não tem nada a ver com as traições feitas pela antiga diretoria da Fentect?

Mentira. Todas as traições e ataques à categoria que os elementos da chapa 1 atribuem à Fentect tiveram como protagonistas os próprios elementos da chapa 1. As acusações feitas por Ronaldão e sua turma são puro cinismo. Antes da diretoria doSintect-RJ sair da Fentect, esses elementos faziam parte da diretoria majoritária da federação. Todas as traições foram cometidas por uma aliança quase “santa” entre os integrantes da chapa 1 e os da chapa 2 (PCdoB e Articulação respectivamente). Em alguns casos, a turma da chapa 1 teve papel ainda mais importante do que a turma da chapa 2 como foi o caso do Acordo Binaual, em que Ronaldão foi pessoalmente para Tocantins fraudar a assembleia daquele estado depois de ter fraudado a assembleia do Rio e de ter passado por cima da maioria do comando de negociação da Fentect. Todo esse esforço feito por Ronaldão foi para aprovar o acordo bianual na marra. Na greve de 28 dias de 2011, foram Ronaldão e sua turma os primeiros a aceitarem as imposições dos juízes do TST mandando todos voltarem ao trabalho sem assembleia, o que resultou na famigerada compensação dos dias em regime de escravidão.

 4) A divisão da Fentect levada adiante pela chapa 1 é um rompimento com o peleguismo e as traições?

De jeito nenhum. A resposta da pergunta anterior deixa claro que a chapa do Ronaldão Bianual e sua turma sempre estiveram juntos com os traidores. O rompimento com a Fentect nada mais é do que mais uma traição. Ronaldão e sua turma da chapa 1 saíram da federação seguinte as ordens da direção da ECT para dividir o movimento do correios e confundir a categoria. Isso ficou muito claro na campanha salarial em que foram elogiados pela empresa no “Primeira Hora” enquanto a Fentect, dessa vez comandada pela oposição, era acusada das piores coisas.

5) A Fentect é um “escritório” da empresa e do governo?

 Não. Essa é a maior lorota já inventada dentro do movimento sindical. Quando a Fentect era dominada em 70% pela “santa” aliança Articulação/PT-PCdoB, seja por uma aliança da chapa 1 e da chapa 2, a política de sua diretoria era uma defesa, disfarçada ou não, dos ataques que a empresa e o governo desferiam contra os trabalhadores. Mas isso não significa que a categoria e a oposição não deveriam brigar para retomar a Fentect para as mãos dos trabalhadores. Foi o que aconteceu no último congresso da federação em que o bloco de oposição, constituído pelo que hoje é a chapa 4, conseguiu ganhar a maioria da Fentect. É o primeiro passo, mas muito importante, para retomar todo o movimento de acordo com os interesses dos trabalhadores ecetistas. A continuidade desse processo tem que se dar nessas eleições, lutando para retomar o Sintect-RJ para as mãos da categoria. Essa é a luta da chapa 4!

6) A vitória da oposição mudou pouco a Fentect?

 Mentira. Se antes a “santa” aliança PT-PCdoB dominava 70% da federação, agora a oposição está com maioria. Mesmo sendo apertada (um voto), essa maioria já é uma enorme mudança em relação ao passado. Além disso, a vitória da oposição na Fentect também abriu as portas para colocar a federação mais próxima dos interesses da base da categoria. Um exemplo disso foi a mudança no Comando de Negociação e Mobilização da campanha salarial, que passou de sete membros para 41, sendo um por sindicato. Foi o fim do balcão de negócios de compra e venda de sindicalistas na campanha salarial. Foi preciso que a turma dos divisionistas da chapa 1 entrasse na jogada para rebaixar a pauta e confundir a categoria para permitir que a empresa atacasse os trabalhadores.

7) A chapa 3 (PSTU/Conlutas) também é oposição?

Mentira. Quem não se lembra que o principal representante da chapa 3, Heitor Fernandes foi o primeiro a defender a divisão da categoria? Sua ideia foi seguida pelos traidores do PCdoB/chapa 1. Quem não se lembra também que Heitor foi árduo defensor das assembleias dos traidores durante a campanha salarial? Enquanto a oposição, representada pela chapa 4, lutava para unificar os trabalhadores do Rio de Janeiro na campanha salarial, Heitor atuava junto com os divisionistas para jogar a categoria nas mãos dos traidores do PCdoB.

A chapa 3 é apenas uma chapa laranja para dividir a oposição e assim tirar votos da chapa 4 para favorecer a chapa 1. Basta ver que a chapa 1 não fala nada da chapa 3. Se Heitor e o PSTU/Conlutas/Chapa 3 fossem realmente oposição lutariam juntos com a chapa 4 para derrotar os traidores da chapa 1. No entanto, Heitor e sua turma preferem confundir os trabalhadores atacando a Fentect, repetindo o discurso da chapa 1.

8) As chapas não tem interesses “partidários”?

Mentira. Todas as chapas são formada por membros e militantes de diversos partidos políticos. O discurso anti-partidário ou apartidário serve apenas aos interesses dos patrões e daqueles que têm medo de assumirem seus partidos e grupos políticos. Vejamos, um por um, os partidos majoritários em cada uma das chapas: a chapa 1 é constituída pelo PCdoB, a chapa 2 é formada principalmente pelo PT e alguns elementos do PCdoB, a chapa 3 é dominada pelo PSTU e a chapa 4 é essencialmente uma aliança entre o PCO e o MRL e o MUTE esses dois grupos são formados por uma maioria de militantes da esquerda do PT, ou seja, que não concordam com a política da corrente majoritária do PT.

Nós defendemos que os trabalhadores devem ter o seu próprio partido político, que seja independente dos patrões. Partidos como o PCdoB e a corrente majoritária do PT são partidos dos patrões, pois formam a direção da ECT e no governo defendem os interesses dos capitalistas e banqueiros. O PSTU, da chapa 3, é um partido que, embora não faça parte oficialmente do governo, é conhecido pelos trabalhadores dos Correios por estar junto com PCdoB e PT nas piores falcatruas contra a categoria, como foi o caso da assinatura do PCCS 2008 da escravidão. A chapa 4 não esconde seus partidos e chama os trabalhadores a formarem um partido classista e independente dos patrões e da direção da ECT.

 
9) A unidade formada pelos grupos da chapa 4 é uma coligação “sem princípios”?

Não. Da mesma maneira como foi feito no congresso da Fentect, a unidade dos grupos que formam a chapa 4 (Ecetistas em Luta/PCO-MRL-MUTE-Alternativa) é uma unidade em torno da defesa de um sindicato de luta. É uma frente com um objetivo bem determinado: derrotar os traidores do Sintect-RJ, retomar o sindicato para a luta e defender a unidade nacional da categoria. Por isso, em primeiro lugar, a chapa 4 luta para mobilizar os trabalhadores contra a direção da empresa e contra a burocracia sindical traidora que está a serviço da empresa. Os grupos que formam a chapa 4 formam o MOPe (movimento de Oposição ao Peleguismo) que luta para mobilizar os trabalhadores em nível nacional.

A chapa 4 convoca todos os trabalhadores do Rio de Janeiro e do País e se mobilizarem na luta contra os ataques da ECT e os traidores da burocracia sindical.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

PSTU/Conlutas vai montar chapa com PT "governista" no Sintect-AM


Será mais uma prova de que o “anti-governismo” do PSTU/Conlutas não passa de uma farsa 

11 de janeiro de 2013

As eleições para a diretoria do Sintect-AM (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Amazonas) estão se aproximando e há boatos em vários setores de trabalho que haverá uma chapa formada entre o PSTU e a Articulação Sindical/PT.
Se os boatos, que já são bem fortes, se concretizarem, o PSTU poderá incluir mais um item na sua ficha corrida de crimes contra os trabalhadores. Em primeiro lugar porque se trata de uma chapa de oposição aos companheiros da atual diretoria do sindicato, que são companheiros de luta e que integram o Mope (Movimento de Oposição ao Peleguismo), um movimento de luta nacional contra os sindicalistas traidores. Os companheiros da atual diretoria do sindicato tiveram importante papel na luta nacional contra os pelegos e traidores, atuando energicamente na vitória da oposição no congresso da Fentect. É contra esses companheiros que o PSTU está planejando fazer sua aliança com a Articulação do PT.

Para o PSTU vale tudo, até mesmo colocar no sindicato um grupo patronal contra companheiros de luta. Todo mundo sabe que o PT ocupa a diretoria regional no estado.

Parece que o “governismo” anda batendo na porta do PSTU, novamente.
Nunca é demais lembrar que o PSTU/Conlutas quase levou a oposição à derrota no congresso da Fentect graças ao seu discurso pelego de que os trabalhadores deveriam romper com a Federação porque ela era “governista”.

Se os boatos no Amazonas se confirmarem, é mais uma das centenas de provas de que o discurso “anti-governista” do PSTU/Conlutas é uma farsa gigantesca.

Os boatos da aliança PSTU-Articulação no Amazonas fazem os trabalhadores relembrarem outro importante fato naquele estado.

O principal líder do PT nos Correios do Amazonas é o senhor Rodolfo. Esse cidadão é uma das centenas de sindicalistas que receberam cargos na empresa. Antes de se tornar diretor regional no Amazonas, Rodolfo foi militante do PSTU. Será pura coincidência? Claro que não.

Tudo não passa de boatos. Mas caso se confirmem, não precisa ser dito mais uma palavra para mostrar que a aliança do PSTU com a Articulação em uma chapa, é uma coligação anti-operária e patronal, patrocinada pela direção da ECT.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Funcionários trabalhando sem repouso semanal

Mais um direito atacado pelos Correios com a ajuda do PCdoB/CTB: A diretoria do Sintet-RJ, que hoje compõe a chapa 1 nas eleições do Rio de Janeiro, abriu caminho para que a ECT passasse por cima dos feriados e finais de semana

5 de janeiro de 2013


Há muito os trabalhadores dos Correios sofrem com as convocações para trabalhar nos finais de semana e feriados. Basta um setor “afundar” – de acordo com o jargão dos funcionários – que os gerentes vem com o papel para os trabalhadores assinarem a convocação.

Está muito longe de serem raros esses momentos, já que é público o grave problema de falta de funcionários e o aumento da carga. Não são raros também os momentos em que os trabalhadores se revoltam com as convocações, que se tornam mais frequentes no final do ano, já que o volume de carga aumenta cerca de três vezes ou mais.

Nesses momentos em que o trabalhador se irrita – com razão – a empresa trata logo de colocar “panos quentes” e dizer que na verdade a convocação é apenas um convite, que ninguém é obrigado a ir. Na prática, todo mundo sabe que convite e apenas uma palavra mais amena do que convocação. Para a chefia, treinada em assediar o trabalhador, o efeito é o mesmo: fazer todo mundo trabalhar igual a um escravo.

No Rio de Janeiro, antes do Natal, os trabalhadores do CTE (Centro de Tratamento de Encomendas ) Benfica ficaram 17 dias sem repouso. Os trabalhadores estavam a ponto de se revoltar, mas novamente a empresa tratou de colocar panos quentes e contou com a ajuda da direção do Sintect-RJ. “Os funcionários não serão convocados para trabalhar neste domingo [dia 23], mas convidados.” (Agência Brasil, 27/12/2012). Ou seja, os funcionários continuaram sem folga e vão continuar até depois do Réveillon, é isso o que significa o acordo do sindicato com a empresa para evitar o protesto dos trabalhadores.

Apenas para não esquecer, o PCdoB, na diretoria do Sintect-RJ e do Sintect-SP, foi o principal responsável pela compensação dos dias da greve de 28 dias de 2011. Naquela ocasião, o PCdoB/CTB de Ronaldão Bianual e Marcos Sant’Aguida mandaram os trabalhadores voltarem ao trabalho pela internet, sem assembleia. Isso custou aos trabalhadores, não só a compensação dos dias da greve nos finais de semana. Em muitos setores, na primeira semana de compensação, a empresa simplesmente ignorou o repouso obrigatório.

Como é possível notar, não é novidade que o PCdoB seja cúmplice da empresa na super-exploração dos trabalhadores.

Eleições no Sintect-RJ - Chapa 1 (PCdoB): a chapa da compensação dos dias de greve

 

Quando mandaram os trabalhadores aceitarem o fim da greve de 2011, sem sequer fazer assembleia, o PCdoB abriu caminho para a compensação da greve

5 de janeiro de 2013

A greve é um direito do trabalhador. Pelos menos deveria ser.

Não é bem assim que a direção da ECT e os sindicalistas traidores entendem. Nas últimas greves dos Correios, os trabalhadores tiveram esse direito extirpado pela política da compensação dos dias parados.

Na cabeça dos patrões e dos sindicalistas pelegos funciona assim: o trabalhador pode fazer greve, desde que reponha os dias parados. Não precisa ser muito inteligente para notar que isso na prática é o fim do direito de greve.

Dentro do movimento sindical dos Correios, o PCdoB/CTB, de Ronaldão Bianual e da chapa 1 nas eleições do Sintect-RJ, foi o principal responsável pela introdução do ataque ao direito de greve da categoria.

O golpe de misericórdia ocorreu justamente em 2011, na greve de 28 dias. Apesar da força da mobilização, os sindicalistas traidores do PCdoB obrigaram os trabalhadores a retornarem ao trabalho via internet. Cancelaram a assembleia, com medo de serem derrotados e fizeram os trabalhadores aceitarem o Acórdão que previa o desconto de sete dias e o pagamentos dos dias restantes nos finais de semana. Isso contando os dias de folga.

Estava aberta a temporada de perseguição e super-exploração nos setores.

O PCdoB/CTB fez essa mesma manobra na direção dos dois maiores sindicatos do País, desarticulando a greve nacional. É bom lembrar que a traição foi conjunta entre o PCdoB e o então secretário-geral da Fentect, José Rivaldo Talibã.

A compensação dos dias tem ainda um antecessor muito conhecido do trabalhador dos Correios. Na greve de 2008, os mesmos traidores do PCdoB-PT assinaram no final da greve um acordo prevendo o pagamento das horas parados através do Banco de Horas.

Foi assim que o PCdoB/CTB conseguiu ajudar a empresa a derrotar o direito de greve dos trabalhadores. Depois de 2008 e 2011, o trabalhador não pode mais fazer greve e se fizer, tem que trabalhar de graça para a empresa. A compensação dos dias foi mais um oferecimento do PCdoB/CTB, do Ronaldão Bianual.

2012 inaugurou uma nova etapa da luta dos trabalhadores


 
Retrospectiva: movimento operário: A nova etapa está marcada por uma maior tendência de luta, pela crise aguda de toda a burocracia sindical e pela tendência à unificação das lutas nacionalmente

7 de janeiro de 2013

O fato mais significativo na luta do movimento operário em 2012 foi a vitória da oposição na Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios). A vitória do bloco de oposição no XI Contect (Congresso Nacional da Fentect) é a expressão mais avançada do ascenso do movimento operário brasileiro que deve se generalizar na próxima etapa.

Esse acontecimento político inaugurou uma nova situação política no movimento sindical, que vinha sendo prenunciada por uma série de fatos dentre eles a própria greve dos Correios de 28 dias em 2011, as revoltas nas obras da hidrelétrica do jirau, entre outros.

Essa nova etapa, como fica cada vez mais claro à medida em que se desenvolve o movimento dos trabalhadores, é caracterizada por uma maior generalização das lutas, por um lado e por outro, por uma crise cada vez mais aguda da burocracia sindical em todas as suas alas.

O ano de 2012 ficou marcado por centenas de greves, que devido à organização ainda imatura dos trabalhadores – consequência de mais uma década de refluxo do movimento operário – tiveram um caráter isolado em sua maioria, ainda que em vários casos foi notável uma tendência à unificação das lutas.

Aumento da intervenção do poder judiciário

Ao mesmo tempo em que o volume das greves aumentou e a burguesia sentiu maiores dificuldades de controlar os movimentos, o ano acabou marcado pelo aumento da presença do judiciário nas greves.

Um estudo publicado em novembro pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostrava que já em 2011, a intervenção do judiciário nas greves das categorias do setor estatal chegou próximo dos 70%. É provável que em 2012 esse número aumente, tanto nas estatais como no setor privado.

Tudo leva a crer que na próxima etapa a luta contra a ditadura do judiciário será fundamental e central para o desenvolvimento do movimento operário.

O massacre do Pinheirinho

Um dos acontecimentos mais decisivos do ponto de vista da política nacional aconteceu no movimento popular por moradia, logo em janeiro, em São José dos Campos, na região do Vale do Paraíba, em São Paulo.

O bairro do Pinheirinho, uma ocupação de quase 10 anos, onde moravam cerca de 9 mil pessoas, foi brutalmente atacado pela Polícia Militar do PSDB, de Geraldo Alckmin. Para satisfazer a vontade do especulador e corrupto Naji Naras, considerado “dono” do terreno.

A PM tucana invadiu o bairro, no dia 22 de janeiro, em pleno domingo, por volta das 6 horas da manhã. Os moradores que organizavam a resist6encia foram pegos de surpresa.

A operação reuniu cerca de 2 mil homens da PM, entre eles a ROTA (Rondas ostensivas Tobias Aguiar) e da Tropa de Choque. A polícia sitiou o bairro e usou inclusive armas de fogo, além das armas tradicionais de repressão às manifestações populares: balas de borracha, bombas, gás de pimenta etc. Crianças e mulheres foram atacadas e todos do bairro tiveram as casas e pertences destruídos.

A ditadura do PSDB era mais uma vez escancarada. Dezenas de feridos e relatos de agressões e torturas. Até hoje, o números de mortos não foi confirmado, mas estima-se que pelo menos sete pessoas foram assassinadas pela polícia na operação. Os moradores relataram que a polícia e a prefeitura da cidade esconderam os corpos.

O episódio do Pinheirinho foi a pá de cal do PSDB em São Paulo e em todo o País, juntamente com a repressão aos estudantes da USP e à política de limpeza social promovida na região da chamada “cracolândia” no centro de São Paulo. A falência do PSDB ficou clara na enorme rejeição e na derrota nas eleições municipais de São Paulo e nas principais cidades do estado, incluindo São José dos Campos, onde depois de 15 anos de prefeitura do PSDB, o candidato tucano foi derrota pelo PT no primeiro turno.

Greve dos caminhoneiros em São Paulo

No dia 5 de março, caminhoneiros do transporte de combustíveis da grande São Paulo iniciaram uma greve que colocou a prefeitura de Gilberto Kassab (PSD) na parede.

Os trabalhadores protestavam contra a proibição da prefeitura de caminhões circularem nas principais vias da cidade.

A paralisação por pouco não causou uma falta generalizada de combustíveis na cidade e em toda a região metropolitana. Algumas regiões chegaram a ficar sem abastecimento.

A greve se alastrou pela cidade e mostrou a força da categoria. Foi preciso que a Justiça patronal interviesse mais uma vez revelado a ditadura do judiciário. A greve foi determinada ilegal, os trabalhadores foram obrigados a retornarem ao trabalho e os sindicatos ameaçados de multa absurda de R$ 1 milhão por dia, caso a greve continuasse.

A crise não se fechou e em julho uma nova greve de caminhoneiros, dessa vez nacional, se espalhou pelo País. Foram realizados bloqueios de estradas e portos.

Construção civil: greves por todo o País

Em março, estouraram uma nova onda de greves nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal na hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Em 2011, uma enorme revolta explodiu na região por melhores condições de trabalho, alojamento e salários. Em 2012, os trabalhadores se levantaram pelos mesmos problemas.

Os trabalhadores da construtora Enesa entraram em greve que logo se espalhou para as demais empreiteiras. Novamente, o governo federal foi obrigado a lançar mão da Força Nacional de segurança para reprimir a greve.

O governo do PT esteve à frente de uma verdadeira caçada aos líderes da greve. Após o fim do movimento, pelo menos 11 trabalhadores foram presos.

O governo petista acusou os grevistas de “vândalos e bandidos”. Há inúmeras denúncias de que os grevistas presos foram torturados nos presídios de Rondônia.

Também em março, a morte de um operário foi o estopim para uma enorme greve dos trabalhadores da Usina de Belo Monte, no Pará. O governo federal também lançou mão da Força Nacional para esmagar a mobilização.

Dezenas de greves da construção civil se espalharam pelo País durante o ano. Em Pernambuco, 44 mil operários da refinaria Abreu e Lima, no complexo industrial e portuário de Suape, entraram em greve em agosto. Os trabalhadores passaram por cima do sindicato, que não queria a greve. Os trabalhadores passaram por cima da ditadura do judiciário que havia decretado a greve abusiva.

Professores: enormes greves

No início do ano, começaram a ser deflagradas greves de professores em vários estados do País. Os trabalhadores lutavam pela implementação da lei nacional do piso, por melhores condições de trabalho, redução da jornada, reajuste salarial etc.

Algumas greves chegaram a durar meses e os trabalhadores resistiram a todos os tipos de ataque. Apenas para citar algumas delas: ocorreu greve dos professores estaduais da Bahia por três meses, houve ocupação da assembleia legislativa; ocorreu greve em Alagoas; os professores do Distrito Federal fizeram uma greve de cerca de 50 dias; no Piauí, a mobilização durou 90 dias; em São Paulo, os professores municipais protagonizaram uma mobilização depois de anos de refluxo.

Esse dois últimos casos se destacam pela nitidez com que foi possível assistir à crise da burocracia sindical.

No Piauí, os professores estaduais e municipais entraram em greve e resistiram aos ataques dos governos e da burocracia. A greve passou por cima da burocracia do PSTU que tentava frear o movimento. Em São Paulo, a diretoria pelega do Sinpeen teve que sair escoltada da assembleia depois da traição à greve.

A luta dos professores vêm se generalizando desde 2011 e mostra uma enorme tendência à unificação em um movimento nacional da categoria. O obstáculo a ser derrubado é justamente a burocracia sindical que domina a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) tendo como principal ponto de apoio a diretoria da APEOESP (Sindicato dos professores do estado de São Paulo), maior sindicato do País e dominado pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) liderado pelo PT. No maior e principal estado do País, a sabotagem da direção sindical da APEOESP chegou a tal ponto que esta se recusou até mesmo a convocar uma assembleia para que os professores decidissem e organizassem uma paralisação nacional.



1o de Maio de luta, independente e classista

Pelo sexto ano consecutivo o PCO, a corrente sindical Causa Operária e as organizações ligadas a eles organizaram um ato nacional de 1o de Maio de luta, classista e socialista.

Em 2012, o ato reuniu cerca de mil pessoas no auditório do Centro Trasmontano, em São Paulo, que depois saíram em passeata pelo centro da cidade.

Trabalhadores de várias categoria e estudantes estiveram representados no ato: Correios, professores, metalúrgicos, frios, processamento de dados, servidores, bancários e outros, além de representantes de movimentos populares.

O PCO organiza um ato independente para retomar a data como um dia de luta internacional dos trabalhadores e colocar em evidência o programa de luta que esteja de acordo com as reivindicações mais sentidas dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre: defesa do salário e do emprego: que os patrões paguem pela crise; redução da semana de trabalho para 35 horas semanais, sem redução dos salaries, salário mínimo de R$ 2.500; luta contra a privatização dos Correios; defesa incondicional dos sem-terra; defesa das reivindicações das mulheres, dos negros e da juventude; por um governo das organizações operárias e camponesas; pela Revolução Proletária; pelo Socialismo.

A traição à luta dos metroviários de São Paulo

No dia 23 de maio, depois de muitas manobras por parte da diretoria do Sindicato liderada pelo PSTU/Conlutas, os metroviários de São Paulo iniciaram sua greve.

A importância da greve pode ser vista logo no início. Primeiro pela enorme adesão da categoria – quase 100% paralisada – devido a anos tendo que engolir os ataques do governo tucano sem greves. Segundo pela enorme mobilização popular que a greve gerou logo nos primeiros momentos.

A paralisação total do metrô, principal meio de transporte para a maioria dos paulistanos, praticamente parou a grande São Paulo. Nas maiores estações, como em Itaquera, na zona Leste, a população iniciou protestos espontâneos cujo alvo era o governo do estado e a prefeitura. Ou seja, tinha o potencial de ser um estopim para uma enorme mobilização popular, aumentando a crise do governo do PSDB.

Antes mesmo da deflagração da greve, a Justiça decretou que nos horários de pico 100% da categoria deveria continuar ativa e nos demais períodos, 85%. O governo, sabendo do potencial da mobilização, utilizou mais uma vez a ditadura do judiciário para atacar o direito de greve da categoria.

Diante da força da greve, entrou em cena a diretoria do sindicato, composta majoritariamente por uma aliança entre Psol e PSTU/Conlutas. Desde o começo, utilizou um esquema fura-greves orientando os diretores do sindicato a não impedir a entrada de supervisores e dos agentes de segurança.

Em segundo lugar, em uma jogada casada com a direção do Metrô, a assembleia que deveria ocorrer no final da tarde, foi antecipada para o horário do almoço, para que ficasse esvaziada. A diretoria, então, sem maiores explicações, defendeu o fim da greve, apenas dizendo que não havia como “melhorar a proposta do TRT. Em 12 horas, uma das mais importantes greves do ano foi enterrada pela ação do PSTU/Conlutas. O episódio deixou às claras a política de conciliação com o governo do PSDB e os tribunais.

Na mesma época, em todo o País, greves no setor de transporte eclodiram em várias cidades, também apontando uma tendência à unificação das lutas. Enquanto a diretoria do sindicato dos metroviários de São Paulo fazia acordo com Geraldo Alckmin, a greve dos metroviários durou cerca de 30 dias em cinco capitais: Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal.

Eletricitários: a maior greve em 20 anos

Em julho, trabalhadores da Eletrobrás iniciaram uma greve por tempo indeterminado. A greve da categoria foi uma mostra da tendência crescente de luta dos trabalhadores.

Em primeiro lugar, há 20 anos não havia uma greve nacional dos eletricitários. Em segundo lugar, adesão da greve chegou a 90%, segundo admitiu a própria Eletrobrás.

Os trabalhadores pediam reajuste salarial de 10,73%, além da extensão do plano de saúde aos funcionários aposentados e a luta contra a terceirização.

A greve mobilizou cerca de 22 mil eletricitários em todo o País.

Cerca de 44 categoria de servidores em greve

A greve dos servidores públicos federais se espalhou pelo País. Os sindicatos estimaram que cerca de 400 mil trabalhadores estiveram e greve.

Órgãos como o INCRA, a Anvisa, a Receita Federal, funcionários de ministérios e outros paralisaram suas atividades. O governo do PT foi colocado na parede. Boa parte das categoria estiveram por mais de três meses em greve. Dilma autorizou o corte de ponto dos funcionários, o que gerou uma crise ainda maior.

Nas Universidades Federais, dezenas de instituições entraram em greve de funcionários, docentes e estudantes. A greve das federais chegou a durar 50 dias.

A mobilização generalizada dos servidores mostrou mais uma vez a tendência dos trabalhadores de se unificarem em um movimento de luta nacional.

As greves dos Correios e dos bancários que ocorreram quase concomitantemente também ajudaram a expor a política anti-trabalhador do governo do PT.

Correios: O ano em que a burocracia desmoronou


A vitória da oposição na Fentect abre caminho para um reagrupamento das organizações independentes dos trabalhadores, contra a burocracia sindical

7 de janeiro de 2013

A luta nos Correios ganhou novas proporções com a vitória da oposição no congresso da Fentect. Essa vitória é um desenvolvimento direto da greve de 28 dias de 2011 e de todas as lutas feitas entre os trabalhadores, de um lado, e a burocracia sindical e a empresa de outro, que levaram a uma crise definitiva dessa burocracia sindical.

PCdoB tenta dividir a categoria


A saída do PCdoB/CTB da Fentect, mais precisamente das diretorias do Sintect-SP e do Sintect-RJ (Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo e do Rio de Janeiro) que levaram consigo o Sintect-TO e o Sindicato de Bauru, foi um sinal muito evidente do completo esfacelamento e crise terminal da burocracia sindical. O próprio PCdoB se dividiu, tendo uma parte se mantido na Fentect.

Como ficou cabalmente provado posteriormente na campanha salarial, a saída de Rio de Janeiro e São Paulo foi uma política orquestrada pela própria direção da ECT. A experiência na greve de 2011, na qual os trabalhadores passaram por cima de toda a burocracia pelega, apontava para um fortalecimento da oposição e de uma política de base, como de fato ocorreu.

Justamente essas duas diretorias haviam sido as que mais sofreram com o ascenso dos trabalhadores na greve de 2011. No entanto, pela ditadura que mantêm dentro dos sindicatos, eram as únicas capazes de uma manobra na tentativa de dar uma sobrevida à burocracia, ou seja, à política patronal dentro do movimento sindical.

Em resumo, o divisionismo do PCdoB foi uma cartada da direção da empresa e da burocracia para, por meio de uma confusão gerada na categoria, dificultar o controle definitivo da política classista da oposição no movimento.



A luta contra o divisionismo



A luta contra a política divisionista começou muito antes da ação do PCdoB. O PSTU/Conlutas, que havia destruído o Bloco dos 17 (primeira tentativa de formação de uma oposição nacional) para formar uma frente que ficou conhecida como “Federação Anã”, vinha há muito defendendo o rompimento com a Fentect.

Os argumentos falaciosos e cínicos para “justificar” a divisão da categoria acabaram sendo usados pelo próprio PCdoB, o que serviu para desmascarar completamente a política pelega que o PSTU e seus satélites procuravam apresentar como combativa.

O PSTU/Conlutas procurava provar que a Fentect não poderia ser retomada para os trabalhadores e que o Contect (Congresso Nacional da Fentect) não poderia ser ganho pela oposição. Dessa maneira, apoiava o divisionismo do PCdoB e defendia a saída do congresso.

Uma enorme luta política, feita principalmente através da imprensa da corrente Ecetistas em Luta e a articulação do bloco de oposição derrotou a política do PSTU. A pá de cal foi jogada justamente com a vitória da oposição, que provaram erradas todas as teses divisionistas. Esse exemplo coloca em xeque a política divisionista em outras organizações, como na própria CUT, como uma política de colaboração com a burocracia.



A formação do bloco de oposição



A campanha em torno do congresso foi deixando cada vez mais clara a crise da burocracia (Articulação/PT-PCdoB) e a possibilidade de vitória da oposição. Momentos antes do Contect, por iniciativa dos companheiros da corrente Ecetistas em Luta, da Intersindical e companheiros do MRL do Rio de Janeiro, foi formado, em São Paulo, o bloco, com uma política comum: derrotar a burocracia traidora e retomar a Fentect para os trabalhadores.

Após a vitória no congresso, o bloco de oposição passou a se chamar MOPe (Movimento de Oposição ao Peleguismo).



O Contect: uma vitória espetacular



O congresso mostrou-se dividido ao meio desde a primeira votação. A luta no congresso foi o golpe final da política do PSTU/Conlutas que ainda formava uma espécie de terceiro bloco.

A política divisionista da Federação Anã foi completamente derrotada e a maior parte de seus delegados se juntaram ao bloco de oposição. Faltava derrotar os traidores da Articulação/PT e PCdoB.

A vitória da oposição se deu por dois votos de diferença. Começou ali o processo de retomada da Fentect para a luta dos trabalhadores.

O bloco de oposição conseguiu mudanças importantes para isso: aumento do número de diretores, transformação do comando de negociação em comando de mobilização e negociação, não mais formada por sete membros, mas por 41, com um representante por sindicato. Foi aprovada uma pauta de reivindicações ampla com o índice de 43,7%. Além disso, ficou estabelecido o rodízio na secretaria-geral entre as forças políticas que compunham o bloco de oposição.



A campanha salarial


A campanha salarial de 2012 começou logo após o término do Contect. A direção da empresa, esperando fortalecimento da oposição, levou adiante uma campanha unilateral, passando por cima das deliberações dos trabalhadores.

Foi assim durante toda a campanha. Liderada pelo ex-sindicalista do PCdoB, Luís Eduardo do Ceará, a comissão de negociação da ECT procurou evitar a negociação de toas as maneiras. O papel dos divisionistas do PCdoB começou a ficar mais claro aí. Ainda que não tivessem legalmente poder para negociar, a empresa fazia reuniões com os sindicatos divisionista para gerar uma confusão entre os trabalhadores, inclusive elogiando publicamente o PCdoB e criticando a Fentect.

A empresa queria evitar a qualquer custo uma greve como a de 2011.

A Fentect exigia as negociações e não aceitava as provocações da empresa como os 3% de reajuste presentados.

A pressão e a confusão fizeram efeito em parte da direção da Fentect. Uma ala direitista, liderada pelo MRL de Goiás e por parte da diretoria do sindicato de Pernambuco (ex-federação anã), começaram a defender o rebaixamento da pauta. Essa política mostrou-se totalmente falida e com utilidade apenas para o patrão ter uma arma para pagar cada vez menos ao trabalhador.

Essa mesma ala direitista defendeu ainda o adiamento da data da greve. Sem nenhuma discussão, os sindicatos seguiram a política dos traidores do PCdoB e adiaram a greve, enfraquecendo a luta nacional.

No final, a empresa entregou a campanha mais uma vez para o TST e os trabalhadores saíram derrotados, mas conseguiram preservar plano de saúde (alvo da ECT) e um reajuste de 6,5%.



A greve em Minas Gerais e Pará


Apenas o sindicato de Minas Gerais, dirigido pela corrente Ecetistas em Luta iniciou a greve na data que há meses havia sido estabelecida. No Pará, trabalhadores da base passaram por cima da direção do sindicato e também iniciaram a greve na data estabelecida pelo calendário da Fentect, dia 12 de setembro, enquanto que o PCdoB e os sindicatos vacilantes começaram a greve apenas no dia 18.

A iniciativa dos trabalhadores de Minas Gerais e do Pará foi fundamental para que a greve acontecesse. O adiamento da greve por parte do PCdoB e da Articulação/PT na realidade era uma tentativa de evitar a greve. Porém, isso não foi possível. A tendência de luta dos trabalhadores obrigou os pelegos a decretarem a greve, mas a manobra serviu para enfraquecer o movimento.



A luta contra a máfia sindical do PCdoB


Uma das iniciativas da Fentect desde o congresso foi a realização de uma ampla campanha contra os divisionistas. Foram criadas secretarias em São Paulo e no Rio de Janeiro e realizadas assembleias da Fentect.

As assembleias da federação foram um fator de pressão que obrigou o PCdoB a dar uma resposta aos trabalhadores. No Rio de Janeiro, as assembleias da Fentect chegaram a ser maiores do que a do sindicato.

Em São Paulo, para não ser completamente derrotada, a diretoria do Sintect-SP contratou capangas armadas com bombas para agredir trabalhadores na primeira assembleia da campanha salarial ocorrida na Praça da Sé. Essa ação mafiosa contra os trabalhadores serviu para desmobilizar e confundir a categoria. As assembleias da Fentect em São Paulo continuaram ocorrendo e foram importantes para agrupar os setores combativos da categoria.

Durante a campanha salarial, primeiro foi o PSTU, depois a ala direita dentro da Fentect que colocaram e prática um boicote às assembleias da federação, se integrando totalmente aos divisionistas no final da campanha.



Aprofundar a luta contra a burocracia



Após a campanha salarial, a corrente Ecetistas em Luta realizou sua 2a Conferência Nacional, com a participação de trabalhadores dos Correios de vários estados.

A luta contra a burocracia continua agora nos sindicatos e o que está em jogo é o fortalecimento de uma organização classista e independente formada na base da categoria. Uma organização nacional, que lute contra os divisionistas e leve adiante uma política revolucionária na categoria.