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terça-feira, 17 de julho de 2012

Veja aqui as principais medidas defendidas pela direção Sintect-MG para organizar a nossa luta


Na Plenária Nacional do Movimento de Oposição ao Peleguismo, realizada no dia 8 de julho, foram referendadas as primeiras propostas para a organização da campanha salarial que a Fentect deve levar adiante. Essas propostas serão transformadas em um calendário de luta e mobilização e em materiais diversos como cartazes e panfletos para dar início à campanha de agitação na base da categoria.
Sem dúvida nenhuma, as propostas, que foram referendadas por cerca de 100 ativistas da oposição presentes na plenária, são as mais combativas dos últimos anos. O espírito combativo do Movimento de Oposição é a expressão do espírito de toda a categoria e mostra uma evolução política destes trabalhadores que, nos últimos anos, foram os que mais fizeram greve.  
Esta tendência de luta deve se espalhar para outras categorias e, por isso, os trabalhadores dos Correios podem desempenhar um papel importante neste novo ascenso da classe operária brasileira que está começando a dar os seus primeiros sinais. O que está colocado a partir de agora é uma grande mobilização dos trabalhadores dos Correios, que poderá ser a maior campanha salarial da história da categoria.

1. Organizar uma ampla campanha de propaganda pela base

O sucesso da campanha depende do esclarecimento e propaganda política na base. Por isso, foram aprovadas algumas resoluções que irão ajudar neste propósito como o Boletim Nacional da Oposição, a confecção de cartazes com as principais reivindicações, e de milhares de adesivos. Além disso, será produzida uma cartilha explicando temas referentes a greve e será realizada uma pesquisa para verificar a possibilidade de colocar a campanha salarial da categoria na televisão por meio de anúncios em Tv’s e no rádio.

2. Priorizar a iniciativa política do bloco sobre a estrutura da Fentect

O Movimento de Oposição deve realizar reuniões com representantes das correntes e, principalmente, plenárias que reúnam cada vez mais ativistas para que o controle da Fentect esteja cada vez mais nas mãos dos trabalhadores.

3. Sobre a pauta de reivindicações

Foi elaborada no final da última semana uma proposta inicial de pauta de reivindicações. Agora, todos os sindicatos devem realizar assembleias esta semana para que se possa iniciar de fato a campanha salarial. Nestas assembleias, inclusive, devem ser recolhidas sugestões para que novos itens sejam incorporados na pauta.
Após o fim da sistematização, com a incorporação de novas propostas sugeridas e aprovadas pela categoria, será realizado um ato político em Brasília para protocolar o documento em Brasília.
4. Calendário de mobilização

Com base nas iniciativas anteriores, o Movimento de Oposição deve elaborar um calendário nacional de luta. Esse calendário não tem nada a ver com os calendários burocráticos criados pela burocracia sindical nas campanhas anteriores, que serviam na realidade como um freio para a luta.

5. Indicativo de greve para o dia 11

O indicativo de greve deve ser para o dia 11 de setembro, com assembleias de deflagração de greve no dia 10. Deve ser amplamente divulgado no Rio de Janeiro e em São Paulo.

6. Ato nacional em Brasília

Conforme ficou claro na greve de 28 dias, o ato unificado em Brasília foi decisivo para a mobilização. Uma ato vitorioso na capital federal, além de colocar o governo diretamente na parede e dar uma repercussão nacional, serve como um fator de unificação da luta e mais ainda, politiza o movimento dos trabalhadores.

7. Impugnar os ex-sindicalistas como negociadores

O bloco defende que seja publicado um documento na empresa exigindo o afastamento dos ex-sindicalistas da comissão de negociação da empresa. Essa campanha também deve se dar principalmente na base da categoria.

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