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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A ECT não quer saber: “os trabalhadores que se virem com 3%”


Diante da rejeição ampla da categoria aos ridículos 3% oferecidos, a direção da ECT ignora as reivindicações dos trabalhadores e conta uma piada: “se aumentar a proposta a empresa vai falir”
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No último dia 20, foram retomadas as reuniões de negociação entre a comissão da ECT e o Comando de Mobilização dos trabalhadores. Mais uma vez, a direção da empresa mostrou completo desprezo pelas reivindicações dos trabalhadores.
A representação dos trabalhadores pressionou a empresa pela continuidade das negociações. O comando dos trabalhadores rejeitou a tentativa da empresa de atropelar a campanha salarial com o objetivo de enviar o acordo ao TST. A empresa foi obrigada a ceder e uma nova reunião foi marcada para o dia 28 de agosto.

A representação dos trabalhadores apresentou a ampla rejeição da categoria à proposta ridícula da ECT de 3% de reajuste, que foi rejeitada pelas assembleias de todas as bases sindicais.
O Comando de Mobilização dos trabalhadores marcou as assembleias dos sindicatos entre os dias 23 e 5 de agosto, para aprovar o estado de greve da categoria e o indicativo de greve para o dia 11 de setembro.

Em sua intransigência, a direção da ECT chegou com um documento pronto com uma suposta análise das cláusulas da Pauta de Reivindicações dos trabalhadores que na realidade era uma defesa da manutenção do Acórdão dos juízes biônicos do TST.
É hora de mobilizar a categoria e preparar a luta contra a direção da ECT!
Quanto ao ridículo reajuste abaixo da inflação, a comissão da ECT, liderada pelo senhor Luís Eduardo do Ceará, do PCdoB, manteve a provocação contra os trabalhadores. O documento apresentado pela empresa anuncia que não vai aumentar a proposta dos 3%.

É assim que a direção da ECT e o governo tratam os trabalhadores dos Correios. A comissão da ECT chegou a dizer em tom de deboche que os trabalhadores teriam que administrar os 3%, falando cinicamente que a empresa iria à falência caso apresentasse proposta maior.

Queremos o que é nosso!
43,7% já!
Fim do SAP e do SARC Contratação imediata de 30 mil

novos funcionários
Não à privatização da ECT

  
Enquanto os trabalhadores estão sendo escravizados nos setores com o SAP, as horas-extras, a empresa trata com extremo desdém as reivindicações da categoria.

XIV Copa de Futebol Society do Sintect-MG

Rodada completa tem 12 jogos num dia de muita festa e futebol

Dia 19 passado a bola rolou e os trabalhadores e seus familiares se reuniram pra além de jogar futebol, bater papo, rever amigos e conversar sobre atuais problemas enfrentados pela categoria

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Nesse último Domingo foi realizado na Quadra do Sintetic-Bool no bairro Palmares em BH, a primeira rodada do XIV da Copa de Futebol Society do Sintect-MG.

Trabalhadores de quase 30 setores da capital e da grande BH compareceram no que foi uma bonita festa de confraternização mas também de um encontro para discutir pontos importantes da nossa Campanha Salarial.
Aproximadamente 900 participantes entre trabalhadores e familiares estiveram presentes.

Os trabalhadores puderam discutir descontraidamente assuntos referentes a Campanha e problemas diários existentes nos respectivos locais de trabalho além. A categoria se mostrou bastante unidade e motivada para a Assembleia que aconteceu no dia 23.

Vinte e quatro times, divididos em seis grupos, se enfrentaram numa rodada completa em que houve 12 jogos. Foi um dia de lazer, bate-papo e muita descontração.

Acompanhe o quadro com os resultados da rodada. Segue também a tabela com a próxima rodada que acontecerá no dia 26/8 no mesmo local. 


Veja os resultados dos jogos do dia 19/8
Horário
Quadra 1
Quadra 2
11h
CDD Justinópolis 7 X 5 CDD Norte
CDD Oeste 4 X 2 CDD Leste
12h
CDD Glória 1 X 1 CDD São Benedito
CDD Calafate 5 X 1 CDD Sagrada Família
13h
CDD Contagem 3 X 3 CDD Novo Pro- gresso
CDD Vespasiano 0 X 2 CEE Pampulha
14h
CDD Santa Efigênia 3 X 1 CTE/ CTC-BH
CDD Nova Lima 3 X 4 CDD Barreiro
15h
CDD Betim 5 X 2 CDD Floresta
CDD Ribeirão das Neves 3 X 4 CDD Planalto
16h
CDD Guarani 2 X 6 CDD Santa Luzia
CDD Sion 1 X 8 CDD Venda Nova

Não perca os jogos da SEGUNDA RODADA no domingo, 26/8, a partir das 11h

Fique atento ao horário que seu time vai jogar e participe!
Horário
Quadra 1
Quadra 2
11h
CDD Guarani X CDD Venda Nova
CDD Sion X CDD Santa Luzia
12h
CDD Justinópolis X CDD Leste
CDD Oeste X CDD Norte
13h
CDD Glória X CDD Sagrada Família
CDD Calafate X CEE São Benedito
14h
CDD Contagem X Pampulha
CDD Vespasiano X CDD Novo Progresso
15h
CDD Santa Efigênia X CDD Barreiro
CDD Nova Lima X CTE/CTC BH
16h
CDD Betim X CDD Ribeirão das Neves
CDD Planalto X CDD Floresta 
Tenha todas as informações sobre XIV Copa de Futebol Society do Sintect-MG acessando o site: http://www.minasf7.com.br

SINTETIC-BOOL: Rua Coronel Jairo Pereira, 152, esquina com Rua José Cleto, no Bairro Palmares, próximo ao Minas Casa Minas Shopping.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Campanha salarial



Todos à assembleia para decretar estado de greve

Nesta quinta-feira, dia 23 de agosto, acontece nossa Assembleia. Vamos todos nos unir para decidir os rumos da campanha salarial, decretar Estado de Greve, e referendar a data para iniciarmos a nossa Greve Geral
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A diretoria do Sintect-MG convoca todos trabalhadores a comparecer no próximo dia 23, às 19 horas, no auditório do Sindados, na Rua David Campista no 150 no Bairro Floresta, para deliberar o Estado de Greve e a data da Greve Geral da nossa categoria.

A direção da ECT vem divulgando diversas mentiras para a categoria em seus “Primeira Hora” com o intuito de confundir os tra- balhadores e enfraquecer nossa campanha salarial.
A empresa também, a mando do Governo Dilma, se nega a apresentar uma contraproposta decente para os negociadores da Fentect na mesa de negociação. 
Os patrões da ECT e do governo federal não querem nem mesmo debater nossa Pauta de Reivindicações. Até agora sequer ouvriam os nossos representantes e não permitiram que eles expusessem na íntegra a Pauta de Reivindi- cações da categoria.

A ECT está afrontando os trabalhadores dos Correios com sua proposta de 3%(três por cento) de “reajuste”.
Três por cento é igual a um mísero real de reajus- te por dia no nosso bolso, ou seja: Um cafezinho minguado. Isto equivale a apenas R$ 30,00 (trinta reais) por mês para a maioria de nós, trabalhadores dos Correios.
É um verdadeiro insulto aos carteiros que entregam cerca de 4  a 5mil reais de contas todos os dias. É só observar o que entra de dinheiro diariamente nas agências da ECT, pelas mãos dos Atendentes Comerciais, ou pelas mãos dos OTT’s e Motoristas.
Também na área administrativa, os companheiros Assistentes e Técnicos Administrativos estão sendo vítimas do rebaixamento sistemático das suas condições salariais e de vida. É um verdadeiro deboche e discriminação da direção da ECT, do Governo do PT/ PCdoB/PMDB com os trabalhadores.

Contra todo esse insulto e desprezo da ECT que a cada dia arrecada mais dinheiro às custas dos trabalhadores que ficam cada dia mais pobres, o Sintetct-MG convoca toda a categoria para se organizar e se preparar para fazermos, juntos, uma forte e vigorosa GREVE em Minas Gerais, unificando nossa luta com a dos trabalhadores dos Correios de todo o país.

Todos sabem que existem, hoje, mais de 40 categorias de trabalhadores em greve, contra a política de arrocho salarial que o Governo Dilma está impondo à classe trabalhadora brasileira. Nos Correios a situação não é diferente.

Querem escravizar toda nossa categoria, mas nós não queremos e nem vamos aceitar.

- FIM hora extra e ex- cesso de trabalho;
- FIM das dobras e do SAP;
- Chega de chefias tru- culentas;
- Chega de arrocho sa- larial;
- É 43,7% ou Greve! 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Fentect é a única que pode negociar e assinar o acordo coletivo

A “campanha salarial” de mentirinha do PCdoB/CTB

Os divisionistas da máfia sindical do PCdoB/CTB estão juntos com a direção da ECT para confundir os trabalhadores e acabar com a campanha salarial da categoria, impondo o acordo quadrianual. É mais uma traição da lista interminável desses filhotes do patrão

A máfia sindical do PCdoB/CTB, que dirige os sindicatos de São Paulo e do Rio de Janeiro, e a oposição patronal em Minas Gerais, sempre esteve à frente das derrotas e traições à categoria. Esses mafiosos assinaram o acordo bianual, em 2009, fraudando as assembleias dos seus sindicatos e de outros (Diviza, Peixe e Ronaldão Bianual usaram o dinheiro do trabalhador para viajar até Mato Grosso e Tocantins e impor o bianual contra a vontade dos trabalhadores).

A máfia o PCdoB/CTB também esteve à frente da enorme derrota da greve passada. Todo mundo sabe que os pelegos do Sintect-RJ mandaram os trabalhadores de volta aos setores sem nem assembleia, do dia para a noite. A mesma coisa fizeram os pelegos do Sintect-SP, que também cancelaram a assembleia e fizeram uma reuniãozinha escondida da categoria, no feriado do dia das crianças para acabar com a greve. Esses filhotes do patrão estavam apenas aguardando a palavra do TST para convencer a categoria a ficar de joelhos. Portanto, o trabalhador pode colocar na conta do PCdoB/CTB a responsabilidade por tudo o que resultou da derrota da greve passada. O reajuste ridículo, o desconto dos dias, a compensação dos dias parados no final de semana. Tudo isso tem como principal culpado os pelegos do Sintect-SP e Sintect-RJ.

O mais recente ato de peleguismo foi a divisão da categoria. A máfia sindical do PCdoB está tentando deixar as duas maiores bases sindicais do País sem campanha salarial. Não há dúvida que a maior interessada é a direção da ECT.

Como a máfia sindical e a direção da ECT sabem que a unidade dos trabalhadores é a maior arma da categoria, os pelegos da máfia sindical estão ganhando para dividir os trabalhadores. Assim, de um lado a Fentect faria a campanha salarial com quase 70% da categoria e São Paulo e Rio de Janeiro ficariam de fora. Mas eles não estão sendo bem sucedidos. A Fentect é a única reconhecida pela empresa como capaz de assinar o acordo coletivo.


O que está por trás do divisionismo da máfia sindical


Em primeiro lugar, o trabalhador dos Correios deve ter claro que o líder da mesa de negociações da empresa é o mentor do PCdoB/CTB. O senhor Luís Eduardo, do Ceará, é membro do PCdoB/CTB e ex-sindicalistas (foi diretor da Fentect) que foi comprado para atuar em favor dos patrões contra os trabalhadores.

Todos eles agem a serviço da direção da ECT que não quer que os trabalhadores tenham sua campanha salarial. A empresa, liderado por Luís Eduardo, faz uma campanha mentirosa de que a Fentect não quer negociar. Os pelegos divisionistas mentem ao falar que teriam algum poder de negociação e a empresa convida os divisionistas como meros observadores para confundir os trabalhadores.

Toda essa confusão tem o objetivo muito claro. Usar novamente o TST para acabar com a campanha salarial e impor um acordo quadrianual. Conforme está estabelecido no Acórdão do ano passado, a vigência da convenção coletiva é de quatro anos.

É por isso e somente por isso que a máfia sindical do PCdoB/CTB quer dividir a categoria: acabar com campanha salarial. Tanto é verdade que no Rio de Janeiro, a única assembleia da campanha salarial que ocorreu de fato foi a da Fentect, com mais de 200 trabalhadores. Os pelegos não reuniram nem 30. Em São Paulo, a máfia sindical não marcou assembleia, mas tentou, em vão, acabar com a assembleia da Fentect na Praça da Sé, contratando capangas armados para agredir trabalhadores.

A categoria não deve se deixar levar por essa cortina de fumaça criada pelos patrões e os pelegos. A única campanha salarial é a da Fentect.

Diretor Regional oprime trabalhadores em reuniões nos CDDs

ECT enrola, faz demagogia e chantageia ecetista

Amengol usa horário de serviço para ameaçar trabalhadores indo contra a mobilização da categoria nessa campanha salarial

O diretor da ECT/DR/MG, José Pedro Amengol Filho, sempre acompanhado de seus assessores, tem feito turnê pelos municípios mineiros prometendo mundos e fundos aos trabalhadores, embora os problemas se multipliquem dia após dia nos Correios.

O Diretor Regional disse, primeiro, que na sua administração iria ouvir e atender os trabalhadores; que a ECT iria acabar com a contratação de MOTs (Mão de Obra Temporária) até junho de 2012 e que haveria concurso público, ainda no primeiro semestre desse ano. Disse, depois, que na sua gestão reduziria, até abolir, a aplicação das SIDs (Solicitação de Informação e Defesa).  Disse, também, que faria uma gestão consultando os trabalhadores, blá,blá, blá e coisa e tal.

Realmente temos visto o Diretor Regional visitar todas as regiões de Minas Gerais. Mas, a cada visita é feito muito investimento na cooptação de chefes e chefetes (e de alguns pelegos) para ingressarem no seu partido político (PT) e fazerem parte do seu grupo de “apoio”.  O DR aproveita suas “visitas às bases” para falar para os trabalhadores terem paciência que a situação vai melhorar. E, enquanto isso, os ecetistas devem limpar o serviço para que a ECT possa galgar mais mérito no mercado financeiro.

Além de não ter acabado, a contratação de MOTs aumentou (no que pese o SINTECT-MG ter ação ganha na justiça contra a terceirização do serviço-fim na ECT) e eles têm sido seguidamente lesados em seus salários, vale transportes e refeições tanto pelas empresas contratadas quanto pela ECT.  O concurso público “prometido” não apareceu. E o excesso de serviço também não acabou. Aliás, virou uma rotina na ECT a política de hora extra, obrigando a categoria a trabalhar inclusive aos sábados, domingos e feriados. Isso num ambiente insalubre e perigoso, com péssimas condições de trabalho e em meio a assaltos diários. E quem questionar discordando de tamanha exploração e problemas do serviço recebe SID.

Resultado: as SIDs aumentaram nas unidades; a terceirização aumentou e a opressão é uma marca da gestão do Sr. Amengol (PT). Além disso, as reivindicações feitas pelos trabalhadores, a exemplo do estacionamento, da ambulância e de médico para os trabalhadores do CCE/BH nunca foram atendidas pelo Diretor Amengol.

Para piorar a situação, ultimamente o diretor regional tem ido às unidades para intimidar os trabalhadores de fazerem greve nessa campanha salarial, alegando que no ano passado não demitiram ninguém, mas que neste ano quem entrar em greve poderá ser demitido.

O diretor regional é hoje um ardoroso defensor do SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade) e do GCR (Gerenciamento de Competência e Resultados), diferentemente, pelo menos na aparência, de quando era diretor do sindicato no Maranhão. Hoje, Amengol obriga os trabalhadores a trabalhar de graça, fazendo hora extra não paga, a exemplo dos companheiros das ACs e Assistentes Administrativos, contrariando a opinião que ele dizia ter quando era obrigado a trabalhar de “volante”no interior do Maranhão.  Mas, naquela época ele era mero Atendente Comercial e não ganhava mais do que R$1.000,00 (mil reais) mensais, situação bem diferente de hoje que acumula um ganho em seus proventos superior a R$15.000,00 (quinze mil reais), graças ao trampolim usando o sindicato para se promover dentro do PT e da ECT.

Para defender seu “status quo”, sua função de confiança (de capataz das oligarquias capitalistas que mandam no PT/PCdoB/PMDB), sua posição privilegiada na ECT (devido à politicagem e não à verticalização do PCCS), seu “salário singular gordo”, Amengol e sua “trupe” (Teixeirinha, Gabriel e Cia) impõem uma política de opressão e de terror cada dia maior na ECT/DR/MG. Por isso lançam mão da truculência de chefes e supervisores agressivos, do SAP e do excesso de trabalho, da transferência de trabalhadores que questionam suas ordens absurdas para outras unidades (a título de retaliação e intimidação), bem como da coação. É o retorno da ditadura na ECT.

Os trabalhadores, entretanto, já perceberam que o enrolo, a demagogia e a chantagem são o roteiro das reuniões desta direção regional. A categoria não vai aceitar ser tratada feito escravo pelos politiqueiros do PT que dirigem a ECT. Nenhum trabalhador sério vai deixar de organizar a campanha salarial, sobretudo num momento de crise como a que estamos vivendo hoje e de aumento do custo de vida, só porque o diretor Pedro Amengol e sua turma não querem.

Justamente devido a essa situação, em que as condições de trabalho, de salário e de vida são péssimas é que toda a categoria vai ampliar sua mobilização e fazer desta campanha salarial um marco na luta em defesa de sua pauta de reivindicações, de seus interesses e necessidades de classe.

O diretor regional, a direção da ECT e o governo de plantão podem aguardar, pois os trabalhadores vão correr atrás do prejuízo e vão dar o troco!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Em que consiste o “acordo quadrianual” que a ECT está tentando impor nessa campanha salarial

Desde antes de começar a campanha salarial deste ano, a direção da empresa vem espalhando uma série de mentiras e boatos contra a Fentect.
Tentaram, por meio do “Primeira Hora” e das mentiras contadas por chefes e supervisores, fazer com que os trabalhadores acreditem que a Fentect não queria negociar.
O objetivo dessa campanha maliciosa de calúnias e intrigas contra a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios é desacreditar a nova direção da Fentect e atrasar ao máximo a campanha salarial da categoria. A direção da empresa quer confundir os trabalhadores porque tem medo de uma nova greve nesse ano – que tem tudo para ser maior e mais forte do que a do ano passado.
A direção da ECT, junto com os pelegos do PCdoB/CTB, estão fazendo de tudo para que o acórdão elaborado pelo Tribunal Superior do Trabalho para acabar com a greve do ano passado continue a vigorar.
O próprio texto do acórdão afirma o seguinte: “Cláusula 63 - VIGÊNCIA - O presente Instrumento Normativo terá vigência a partir de 1° de agosto de 2011 e vigorará até que sentença normativa, convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho superveniente produza sua revogação, expressa ou tácita, respeitado, porém, o prazo máximo legal de quatro anos de vigência.”
Isso significa que, se não houver campanha salarial em 2012, e também nos próximos três anos, o que vai vigorar é o que foi definido pelo TST, e não pela negociação entre a ECT e os trabalhadores.
Seria uma enorme derrota para os trabalhadores, além de um retrocesso sem precedentes, pois significa que perderíamos o direito democrático elementar de discutir nossas reivindicações com a empresa.
Companheiro ecetista, olho vivo! Não podemos nos deixar levar pela conversa da empresa e dos sindicalistas do PCdoB, que fizeram de tudo até agora para impedir nossa campanha salarial porque querem que os trabalhadores não façam campanha salarial, não façam greve e fiquem sem reajuste neste e nos próximos três anos.

Adquira já a rifa da corrente Ecetistas em Luta e fortaleça a luta independente e classista da categoria nessa campanha salarial

Está circulando desde o início do ano a edição 2012 da rifa da Corrente Sindical Nacional Causa Operária e da Corrente Ecetistas em Luta.
Adquirindo uma cartela da rifa, o comprador estará concorrendo a dezenas de prêmios em sorteios que são realizados todos os meses. Com um único número, a partir da data da compra, seu portador continua concorrendo em todos os sorteios mensais até dezembro.
Mais do que uma oportunidade de ganhar prêmios, a rifa da Corrente Sindical Causa Operária é uma campanha política contra a tentativa do governo de privatizar a ECT e uma forma de sustentar de modo independente e classista esta luta.
Com o dinheiro da rifa, a Corrente publica seus panfletos com informes e denúncias dos setores de trabalho, mobiliza os trabalhadores contra a privatização da empresa e organiza atos políticos destacando os principais problemas da categoria.
A organização independente dos trabalhadores é o único caminho para os trabalhadores conseguirem maior voz na sociedade. Somente quem é financeiramente independente da burguesia tem condições de lutar de forma séria contra ela, até as últimas consequências.
Adquira já a sua! Peça ao companheiro que lhe entregou esse boletim ou entre em contato com a corrente Ecetistas em Luta !

Sindicatos de São Paulo e do Rio de Janeiro não negociam em nome dos trabalhadores

Na primeira reunião entre os representantes da Fentect e da ECT para discutir a campanha salarial, a empresa reafirmou o que já havia dito antes: só a Fentect vai negociar em nome dos trabalhadores dos Correios.
A ECT chamou os sindicatos de São Paulo e do Rio de Janeiro, dirigidos pela máfia do PCdoB/CTB, para conversar com o intuito de confundir o trabalhador.
Companheiro ecetista, não se deixe enganar pelos sindicalistas de má-fé: a verdadeira negociação da campanha salarial está sendo conduzida pela Fentect.
Os “sindicalistas” pelegos do PCdoB/CTB, como o presidente do Sintect-SP, “Divisa”, e do Sintect-RJ, “Ronaldão Bianual”, foram convidados pela empresa a participar de algumas das reuniões de negociação da campanha salarial na qualidade de observadores (veja o que diz a ata da reunião realizada em Brasília no último dia 26, publicada aqui ao lado). Eles não têm poder de decidir nada sobre o acordo coletivo e não falam em nome dos trabalhadores.
A ECT se aproveita da tentativa da máfia do crime do PCdoB/CTB de dividir a categoria, por meio da ruptura dos sindicatos de S. Paulo e do Rio com a Fentect para causar o máximo de confusão possível e atrapalhar a campanha salarial da categoria. Fazem isso porque querem impedir a campanha e fazer valer o acordo quadrianual, isto é,  manter em vigor o acórdão do TST usado para acabar com a greve do ano passado.
A única pauta de reivindicações a ser discutida em Brasília é aquela apresentada pela Fentect, e que foi referendada nas assembleias de trabalhadores de todo o País.
Os únicos representantes da categoria nessa campanha salarial são os companheiros que fazem parte do Comando Nacional de Mobilização e Negociação, eleitos em cada base sindical (incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, onde os delegados foram eleitos nas assembleias convocadas pela Fentect) e aqueles que foram indicados pela própria Federação.