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sábado, 21 de abril de 2012

Não à traição! Fora quadrilha do PCdoB dos sindicatos! Pela unidade dos trabalhadores dos Correios em uma única luta nacional!

Declaração aos trabalhadores dos Correios de todo o Brasil: A unidade nacional dos trabalhadores está sendo colocada em risco por uma quadrilha de bandidos a serviço dos patrões 



O único caminho para os trabalhadores é recuperar suas organizações sindicais para a luta construindo uma nova direção e derrubando o peleguismo patronal do PT e do PCdoB 

O PCdoB – Partido “Comunista” do Brasil -, que criou a organização sindical de fachada chamada CTB – Central dos Trabalhadores Brasileiros -  foi colocado pela direção da ECT, de maneira ditatorial, através da fraude e da violência na cabeça dos dois maiores sindicatos da categoria, Sintect-SP e Sintect-RJ. Esse partido decidiu, em reuniões de cúpula, a ruptura desses sindicatos, ou seja, de toda a sua base, mais de 30 mil trabalhadores com a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) e a posterior criação de uma nova federação.

PCdoB: uma quadrilha de bandidos a serviço da direção da ECT

A decisão da quadrilha do PCdoB sela sua participação no movimento sindical dos Correios como o maior crime cometido contra a categoria.
Após anos e anos de traições, esse partido tenta agora dividir a categoria. O ato criminoso visa a dividir a força dos trabalhadores e enfraquecer sua luta na campanha salarial. Um serviço prestado aos patrões.
Os patrões ficaram assustados com a greve passada, de 28 dias, nacionalmente unificada, de dezenas de milhares de trabalhadores de todos os estados do País. É por esse motivo que esta quadrilha de criminosos que tomou conta por meio da fraude e da violência e com o apoio dos patrões quer agora dividir a categoria e enfraquecê-la.

Os maiores sabotadores da campanha salarial

Esse crime não é nenhuma novidade para os trabalhadores dos Correios.
Desde que tomou o domínio dos dois sindicatos, o PCdoB tem sido o principal pilar de sustentação da política de liquidação das campanhas salariais. O tamanho dos dois sindicatos em nível nacional era usado pela burocracia sindical e a empresa para iniciarem a debandada das campanhas salariais e levar o resto do País à derrota. No momento de maior dificuldade das nossas greves, chamavam assembleias fantasmas e com a ajuda de outros vendidos para o patrão, acabavam com a greve, desmoralizando todo o movimento. Em troca disso, ganharam cargos altamente remunerados, vendiam o trabalhador para a empresa como Judas Escariotes vendeu Jesus Cristo.
Agora, esses sabotadores da luta da categoria querem também isolar os trabalhadores do Rio e de S. Paulo do movimento nacional unitário da campanha salarial. Já declararam inclusive que irão fazer a campanha salarial separadamente. Qualquer um sabe que esses dois sindicatos não vão conseguir negociar com a empresa sozinhos, a Fentect é a única reconhecida pelos trabalhadores e outra federação não teria força para nada a não ser se rastejar, como já faz há muito tempo o PCdoB, conforme os interesses patronais da direção da ECT.
O PCdoB quer jogar os trabalhadores desses dois estados no isolamento e toda a categoria na divisão cuja única consequência só pode ser a derrota dos trabalhadores, um retrocesso dos direitos conquistados até hoje pela unidade da luta da categoria.
A criação da Fentect foi a maior conquista dos trabalhadores desde as primeiras greves em 1985. Destruir esta conquista somente pode ser obra de pessoas que estão completamente a serviço dos patrões. 

Uma lista de traições
A quadrilha do PCdoB, que está saindo da federação tentando jogar no colo do PT toda a sujeira, esconde que foi o maior cúmplice da bandalheira contra o trabalhador dos Correios.
O nível de cinismo, oportunismo e vigarice política é tão grande que nos argumentos levantados como supostas justificativas para a ruptura estão traições cujo PCdoB teve papel central, há décadas atuando dentro desses sindicatos.
Assinatura do PCCS da escravidão, que abriu caminho pra a terceirização e a privatização, assinatura do acordo bianual, banco de horas, o apoio ao SAP, as chantagens da PLR. Em tudo isso, o PCdoB, seja como diretoria do sindicato, seja como parte da direção da ECT, foi o principal criminoso contra a categoria.
No caso do acordo bianual, o PCdoB esteve como cabeça de toda a traição. Para citar um exemplo, Diviza (presidente do Sintect-SP) e Ronaldão (presidente do Sintect-RJ) estiveram presentes em Tocantins para ajudar a empresa a fraudar a decisão da assembleia dos trabalhadores que havia por duas vezes rejeitado o acordo bianual para obter uma maioria fajuta para a assinatura do acordo.
A defesa da divisão dos trabalhadores é a continuação dessa política de traições que o PCdoB sempre fez junto com o PT.
Nunca é demais lembrar que foi o elemento do PCdoB/CTB do Ceará, senhor Luis Eduardo, ex-sindicalista, que organizou todo o ataque da compensação da greve, obrigando os grevistas a trabalharem feito escravos durante os finais de semana.

Por que a quadrilha está rompendo?

Depois de todos esses anos de traição, o infarto fulminante dos traidores do PCdoB foi a greve de 2011, de longe a maior greve da categoria, que durou 28 dias.
Com a burocracia já totalmenteenfraquecida, a greve de grandes dimensões foi feita contra a vontade desses sindicatos. Nem no seu pior pesadelo a burocracia sindical imaginou enfrentar uma greve desse tamanho e dessa duração que derrubou todo o esquema que existe há anos no movimento sindical pelego, como é o caso de quase todas as greves que acontecem.
Os pelegos do PCdoB, desde o primeiro momento queriam acabar com a greve para assinar um acordo coletivo favorável aos patrões.
A mobilização dos trabalhadores impediu que a greve fosse enterrada a ponto de terem existido momentos de extrema tensão entre a diretoria do sindicato e trabalhadores nas assembleias que só não terminaram em pancadaria porque a quadrilha do PCdoB teve medo de desafiar abertamente os trabalhadores. A greve só terminou quando os patrões deram a cartada do judiciário e os pelegos de Rio e de S. Paulo mentiram dizendo que não havia outra saída senão acabar com a greve.
A pressa em acabar com a greve foi tão grande que nem negociaram os dias parados e os trabalhadores tiveram que amargar a perda dos 28 dias, com enorme sobrecarga de trabalho.
A derrota na greve foi a gota d’água para os trabalhadores e foi fatal para as diretorias desses sindicatos do PCdoB, como se viu depois a rejeição da categoria. Diretores do Sintect-SP e do Sintect-RJ chegaram a ser expulsos e ameaçados fisicamente pelos trabalhadores nos setores.
O PCdoB perdeu toda a sua base, que já era minúscula, e se desmanchou. Uma parte grande do PCdoB se vendeu diretamente para o PT.
O crime da ruptura é a tentativa desesperada de se livrar dos crimes anteriores nos quais estiveram envolvidos e conseguir uma sobrevida. Mas não há muitas esperanças para o PCdoB, sua ficha criminal já está exposta e é conhecida por todos.

Às costas dos trabalhadores

A crise das relações da quadrilha com os trabalhadores de base é tão intensa que há muito tempo, tanto o Sintect-SP como o Sintect-RJ não têm coragem de fazer assembleias, pois sabem que os trabalhadores não apoiam absolutamente nada da sua política criminosa e perderiam o controle.
Está mais que constatado que a quase totalidade dos trabalhadores condena a tentativa da quadrilha de dividir a luta da categoria dos correios em escala nacional. Todo trabalhador sabe pelo menos duas coisas fundamentais sobre o sindicalismo: 1) que uma andorinha só não faz verão e, portanto, é a união que faz a força e 2) que as diretorias vem e vão, mas o sindicato é do peão e ninguém põe a mão.
Se a diretoria de um sindicato é ruim, o único caminho é lutar para derrubá-la e colocar companheiros honestos e de luta no seu lugar, mas nunca dividir os trabalhadores criando organizações sindicais paralelas.
Por isso, a decisão das duas diretorias foi tomada às costas dos trabalhadores, em reuniões de cúpula entre os membros da quadrilha do PCdoB.
Esses bandidos não têm autoridade, nem direito para fazer o que querem com os trabalhadores.
Chamamos todos os trabalhadores a se mobilizar para impedir este crime desta quadrilha de bandidos e para defender com unhas e dentes a unidade dos trabalhadores dos correios nacionalmente. A ECT é uma só empresa, por isso os trabalhadores de todo o país devem estar unidos, em uma única luta, em uma única campanha salarial, em uma organização nacional para sair vitoriosos.
Chamamos os trabalhadores de S. Paulo e do Rio de Janeiro a organizar imediatamente a campanha salarial unificada com o restante da categoria.
O sindicato é dos trabalhadores: nos Correios, é a Fentect que faz o contrato coletivo dos trabalhadores, o que a caracteriza como o verdadeiro sindicato da categoria. Cabe aos trabalhadores derrubar os pelegos, a divisão é uma tentativa de estancar a crise, no entanto, deverá ser o início para colocar abaixo essa quadrilha de pelegos criminosos.
A oposição nacional Ecetistas em Luta vai organizar uma sede para fazer um trabalho de oposição a essas diretorias divisionistas, organizando ali todos os trabalhadores que queiram defender a unidade nacional da categoria.
Chamamos os trabalhadores a comparecer ao próximo congresso da Fentect e a pressionar todos os representantes para lutar para derrubar os pelegos que sobraram na federação nacional e recuperar totalmente a nossa organização unitária para a luta efetiva pelos interesses da categoria.

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