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sábado, 21 de abril de 2012

Por um 1° de Maio de Luta, Independente e Socialista


Um grande ato para impulsionar as lutas dos estudantes, trabalhadores e sem-terra contra os patrões e por um programa de luta que unifique os setores explorados do país na luta pelo governo operário e socialista 

A burguesia com apoio da burocracia sindical transformou o 1° de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Operária, em uma data festiva e de comemorações com a clara intenção de desorganizar a luta dos trabalhadores.
Este fato podemos ver nos atos realizados pelas “Centrais Sindicais” que com o apoio da burguesia realizam grandes festas com distribuição de prêmios doados pelas indústrias e, em nenhum momento é discutido ou encaminhado resolução dos problemas da classe trabalhadora que vem sendo vorazmente atacada pelos patrões.
Contra a tentativa de sufocar o movimento operário no país é necessário a organização da classe trabalhadora e da sua vanguarda de maneira independente dos patrões. O esclarecimento e o reagrupamento dos setores mais avançados da classe operária em um ato de 1° de Maio verdadeiramente independente e classista que deve estar voltado para organizar e esclarecer os métodos, as coordenadas e o programa da luta contra a burguesia e contra todas as alas da esquerda pequeno-burguesa e capituladora serviçal da burguesa, que serve como um amortecedor das lutas que se desenvolvem no País.
Para combater a política da burguesia e da esquerda capituladora, a Corrente Sindical Nacional Causa Operária, o Partido da Causa Operária, sindicatos e oposições dos correios, professores de diversos estados, estudantes da USP e outras universidades que entraram em luta e militantes do movimento dos sem-terra convocam todos os ativistas, militantes e organizações de luta a participar e contribuir na organização do ato nacional de 1º de Maio independente, classista e de luta em São Paulo.
O 1° de Maio é um dia de luta da classe trabalhadora, estabelecido para lembrar-se dos mártires da luta dos trabalhadores, personificados nos líderes operários da greve na cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América.
É uma data para lutar pelas reivindicações dos trabalhadores por melhores salários e condições de trabalho e pelo socialismo.
No mundo inteiro os trabalhadores estão se levantando contra os ataques da burguesia no momento em que a crise exige dos governos capachos um aprofundamento da exploração da população com demissões, cortes de gastos nas áreas sociais, repressão e perda de direitos democráticos necessários para a implantação dos planos de austeridade impostos pelos banqueiros. Essa situação está impulsionando as massas de trabalhadores do mundo a entrarem em luta contra esses ataques.
A burguesia, com o apoio incondicional da esquerda burguesa e capituladora, atacam a classe operária, a população, os trabalhadores sem-terra e a juventude de maneira profunda e intensa, numa clara tentativa de bloquear o ascenso das lutas dos trabalhadores.
Os trabalhadores precisam romper com essa esquerda, que foi responsável pelas maiores derrotas dos trabalhadores nesse último período, e se colocar lado a lado com as forças que estão surgindo com os elementos, correntes, organizações etc. que efetivamente estão apoiados na luta e lutar pelas reivindicações dos trabalhadores. A tarefa fundamental do movimento operário e a elaboração e defesa de um programa de reivindicações na defesa de seus interesses imediatos por meio de um conjunto de reivindicações transitórias, na luta pelas reivindicações democráticas com sentido revolucionário voltadas a todas as camadas oprimidas da população e, finalmente, na luta por um governo operário, pela revolução proletária mundial e pelo socialismo.

Defesa do salário e do emprego: que os patrões paguem pela crise

• Não ao salário mínimo de fome do governo Lula; por um salário mínimo nacionalmente unificado, vital, suficiente para atender às necessidades de uma família operária, calculado e deliberado pelas organizações dos trabalhadores em um congresso nacional de trabalhadores da cidade e do campo e que hoje não poderia ser inferior a R$ 2.500,00
• Pela escala móvel de salários
• Direito de greve! Fim de toda legislação repressiva contra o movimento operário
• Nenhuma intervenção do Estado burguês (incluindo sua “Justiça”) e dos patrões nas organizações operárias
• Trabalhar menos para que todos trabalhem: redução da semana de trabalho para 35 horas semanais, sem redução dos salários
• Contra o fechamento de fábricas e demissões em massa: escala móvel de horas de trabalho

Lutar contra a privatização dos Correios

• Não à intervenção patronal nos sindicatos da categoria
• Não a privatização da ECT
• Criação de oposições classistas em todos os sindicatos dirigidos pela burocracia patronal para derrotar a politica traidora do PT e PCdoB na categoria
• Controle da ECT pelos próprios trabalhadores
  • Não à divisão da categoria, por um sindicato único. Um único patrão, um único sindicato


Defesa incondicional dos sem-terra

• Expropriação do latifúndio: terra para quem nela trabalha
• Imediato assentamento de todas as ocupações. Por um plano nacional de ocupações. Por uma campanha das organizações operárias nas cidades em defesa dos sem-terra e da sua luta
• Fim da repressão aos sem-terra, punição para todos os assassinos de sem-terra e seus mandantes. Liberdade para todos os presos políticos da luta pela terra
• Organizar a autodefesa dos trabalhadores do campo contra as milícias paramilitares dos latifundiários

Em defesa das reivindicações das mulheres, dos negros e da juventude

• Direito ao aborto e sua realização gratuita e em condições adequadas na rede pública. Liberdade de decisão para as mulheres
• Não à punição das mulheres que fizeram aborto
• Creches em todos os locais de trabalho
• Licença-maternidade de seis meses
• Não ao apartheid salarial das mulheres e dos negros; salário igual para função igual
• Universidade para os trabalhadores, fim do vestibular, livre-ingresso na universidade, ensino público e gratuito para todos
• Passe-livre para toda a juventude e desempregados
• Fim da ditadura nas universidades. Governo tripartite com maioria estudantil
• Anulação da reforma da Previdência; aposentadoria integral aos 20 anos de trabalho para as mulheres e 25 para os homens

Por um governo das organizações operárias e camponesas! Pela Revolução Proletária! Pelo Socialismo!

•Fora os governos dos capitalistas e a política de colaboração da frente popular
• Por um governo operário e camponês, um governo dos trabalhadores da cidade e do campo
• Pela Revolução Proletária!
• Pelo socialismo
• Abaixo a frente popular e os governos capitalistas em todo o mundo: pela expropriação da burguesia e pela vitória da revolução proletária e socialista em todos os países
• Pela unidade internacional dos trabalhadores contra o capitalismo e pelo socialismo, reconstruir a IV Internacional

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