Imprensa anuncia greve no dia 11
Os trabalhadores de todo o país já decidiram que
vão cruzar os braços a partir do dia 11 de setembro. Do norte ao sul, os
jornais de grande circulação já anunciam movimento paredista.
A mobilização dos trabalhadores dos Correios é
destaque na imprensa. De norte a sul, a imprensa está retratando a mobilização
da categoria, ou seja, as assembleias em todo o País e o Comando Nacional de
Negociação e Mobilização da Fentect que aprovaram o indicativo da greve
nacional da categoria para o dia 11. Vejamos esta realidade estampada nas
páginas dos jornais.
O jornal Diário de Pernambuco (um dos maiores jornais de
circulação do estado) anunciou que “o secretário-geral da Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), disse
que os trabalhadores deverão paralisar as atividades em 11 de setembro” (http://www.diariodepernambuco.com.br).
No estado de Minas gerais, a imprensa utilizou as palavras
da empresa para declarar que: “a categoria rejeitou a proposta da ECT de 3% de
aumento salarial. Se até o dia 10 a estatal não propuser outro índice, a classe
trabalhista realizará assembleia em todas as regiões do país a fim de decretar
greve na madrugada de terça-feira (11)” (http://www.jornaldeuberaba.com.br)
No Paraná, a imprensa deu destaque para o movimento
paredista. “Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
(ECT) realizam na próxima segunda-feira (10) assembleias estaduais para avaliar
a proposta de uma greve nacional da categoria por tempo indeterminado. Se for
aprovada pelas assembleias, a paralisação começa na madrugada de terça-feira
(11). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná
(Sintcom-PR), uma eventual greve irá interromper todos os setores de triagem e
distribuição de encomendas e cartas” (http://noticias.terra.com.br).
No Rio Grande do Sul, mais declarações sobre a greve. “Uma
assembleia geral está marcada para a noite de segunda-feira, 10, em Porto
Alegre, na sede da Escola de Samba Bambas da Orgia. Se a greve for decretada,
os funcionários devem paralisar os serviços a partir de terça-feira. A
categoria também luta pelo fim das terceirizações e contratação de 30 mil
funcionários em todo o Brasil” (http://www.gaz.com.br).
Em São Paulo, A Companheira Anaí Caproni, candidata à
prefeita em São Paulo pelo Partido da Causa Operária, utilizou o programa
eleitoral para mobilizar a categoria para a greve do dia 11. O programa foi
exibido em dose dupla com uma exibição no sábado e outra na próxima segunda. A
companheira declarou que “não há alternativa para defender nossos direitos a
não ser a greve nacional a partir das assembleias do dia 10 em todo o país e
particularmente em São Paulo, onde o sindicato se retirou da campanha salarial
e a Federação é responsável pela greve dos próximos dias. Chamamos os
trabalhadores a participarem das assembleias do próximo dia 10 e derrotar a
direção da empresa e o governo, conquistando nossas reivindicações” (pco.org.br).
A maioria dos sindicatos da categoria irão realizar
assembleias nesta segunda (dia 10) para reafirmar uma decisão já tomada pela
categoria em suas várias instâncias e que conta com enorme apoio entre os
trabalhadores: entrar em greve a partir do dia 11.
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