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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Trabalhadores de Minas Gerais decretam greve e esperam resposta da categoria nacionalmente

Rumo à greve nacional
Apesar das traições dos tradicionais pelegos da categoria, o Sintect-MG e os trabalhadores de Minas Gerais iniciam a greve nacional e esperam a definição do resto do país
11 de setembro de 2012

Os trabalhadores de Minas Gerais, reunidos em assembleia, aprovaram greve por tempo indeterminado a partir da meia-noite do dia 11, segundo determinação do calendário nacional de mobilização da Fentect.

Em Minas Gerais, o Sintect-MG, dirigido pela corrente Ecetistas em Luta, defendeu a deflagração da greve. Os trabalhadores dos Correios em nível nacional estão com uma enorme disposição de luta que só foi aumentada diante da intransigência da ECT. A empresa se nega a negociar a pauta de reivindicações da categoria e ao mesmo tempo apresentou duas propostas ridículas aos trabalhadores. Primeiro, o deboche de 3% e depois os ridículos 5,2% e só. A categoria não vai aceitar.

Quase 300 trabalhadores em Minas Gerais aprovaram a greve por tempo indeterminado e a rejeição à proposta de 5,2% da ECT.


Mais uma traição



Com medo da mobilização, os traidores de sempre do movimento lançaram uma confusão na categoria. Os sindicatos dirigidos pela Articulaçã Sindical do PT, o grupo do ex-secretário-geral da Fentect, conhecido como Talibã, decidiram “misteriosamente” adiar a data da greve para o dia 25 de setembro.


Essa decisão do grupo do Talibã não foi discutida com os trabalhadores em nenhuma assembleia. Pelo contrário, foi uma deliberação de bastidores, tomada pelas costas dos trabalhadores e contra os interesses da categoria.

Os trabalhadores sabem quem são os tradicionais traidores da luta da categoria. Na realidade, a proposta do Talibã é uma proposta criada diretamente da direção da ECT como manobra para tentar evitar a greve esse ano.

O adiamento da greve serve apenas para “esfriar” a tendência grevista da categoria. A empresa está usando novamente os pelegos do PT para criar a confusão e a insegurança entre os trabalhadores e assim tentar evitar a greve.

Não é coincidência que é justamente o dia 25 o prazo para que todos os materiais de campanha eleitoral dos municípios sejam entregues pela ECT. Uma greve a partir do dia 25, se houvesse, seria muito melhor para a empresa do que uma greve agora. Os trabalhadores perderiam a oportunidade de fazer uma greve durante o período de maior atividade eleitoral.


Máfia do PCdoB/CTB: jogada casada com a ECT



Outro grupo que tradicionalmente é responsável pelas traições aos trabalhadores é o PCdoB, na diretoria do Sindicato de São Paulo e do Rio de Janeiro.


Como mais um serviço à direção da empresa, a diretoria mafiosa desses dois sindicatos estão tentando dividir o movimento nacional e retirar essas duas bases da campanha salarial. Essa divisão só poderia servir para os patrões.

O PCdoB tem um acerto com a direção da ECT para que não haja greve. É por isso que tentam dividir o movimento nacional. Foram os mafiosos do PCdoB/CTB os primeiros a propor o adiamento da greve que a gora a turma do Talibã quer imitar.


A greve em compasso de espera



Os trabalhadores de Minas Gerais fizeram a sua parte e já estão em greve. A tarefa de todos agora é ampliar sua área de atuação pra as outras bases sindicais. Aqueles que já estão de greve, devem ajudar as oposições a pressionarem os sindicatos pelegos a aprovar a greve.


A greve nacional dos Correios, que se inicia com os companheiros de Minas Gerais, está em compasso de espera. Uma nova data de greve deve ser apresentada para que os demais sindicatos possam aderir à mobilização nacional. Todos os ativistas devem trabalhar para que a greve saia o mais rápido possível em todos os lugares. Os companheiros de Minas Gerais não podem sustentar a greve sozinhos por muito tempo.

Resta aos trabalhadores dos Correios de todo o País esperar para ver o que vai acontecer. Mas não devemos esperar parados. É preciso que os trabalhadores encham as assembleias para obrigar as diretorias dos sindicatos a aprovarem a greve. A única arma dos trabalhadores é a sua luta. A direção da ECT não negocia e debocha dos trabalhadores.

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