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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ministra tripudia:“Por que vocês aprovaram uma proposta que nem existe?”

 
Nenhuma confiança em acordo de Tribunal. Fortalecer a luta dos trabalhadores para conquistar as reivindicações dos ecetistas
Em reunião informal com diretores da Fentect e membros do Comando Negociação e Mobilização dos trabalhadores a ministra relatora do dissídio coletivo confirmou porque o movimento sindical não deve rebaixar sua pauta de reivindicações e nem colocar nenhuma expectativa nos tribunais da burguesia.

A reunião antecedeu a audiência oficial de conciliação que a ministra Kátia Arruda convocou entre a Fentect e a ECT para esta terça-feira, dia 25, às 14h. É mais um instrumento de pressão do Tribunal Superior do Trabalho contra os trabalhadores, pois sequer tem chance de se chegar a qualquer acordo, pois é informal e não tem a presença da empresa.

O encontro aconteceu depois que a ministra já havia se reunido não apenas com os advogados da ECT como com os ditos “sindicatos unificados”, os divisionistas da máfia do PCdoB que estão à frente dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru.

De cara ela já tripudiou sobre a iniciativa dos sindicalistas que colocaram em votação e levaram suas assembleias a aprovarem a proposta rebaixada apresentada pela ministra Cristina Peduzzi, na audiência do dia 19.

Kátia Arruda questionou para que colocar em votação uma proposta que não tem validade, pois já foi rejeitada pela ECT e retirada pela ministra Peduzzi na própria audiência.

A colocação desmascara os argumentos de que o rebaixamento da pauta é o caminho para negociar com a ECT e ainda mostra o caráter traidor dessa iniciativa por parte dos sindicalistas. O exemplo mais evidente disso foi a assembleia de Brasília, em frente ao TST no dia 19. A presidenta dão Sintect-DF armou um ataque contra o secretario geral da Fentect Edson Dorta para defender essa proposta, que sequer exista, impedindo justamente que o companheiro da corrente Ecetistas em Luta, do PCO, dissesse para os trabalhadores de base a verdade.

A próxima fase para burocracia é “pelo menos não perder nada”

A ministra confirmou que a ECT não está disposta a oferecer nada para os trabalhadores.

Então o Tribunal passou para a próxima fase da campanha salarial para dos pelegos e traidores: o terror do julgamento e a submissão à decisão da justiça.

Diante da negativa da ECT de oferecer qualquer ganho econômico e mesmo social para os trabalhadores a ministra passou a argumentar que o melhor era aceitar não ganhar nada e manter o famigerado acórdão de 2011.

Como no ano passado a campanha foi derrotada porque os sindicalistas vendidos trocaram a luta pelos “dias parados”, agora, a cláusula em questão é a do plano de saúde.

A categoria vai ser levada a acreditar que é melhor aceitar a reedição das cláusulas sociais do acórdão de 2011 do que brigar para aumentar suas conquistas não apenas sociais, como um melhor índice econômico que a miséria apresentada pela ECT de 5,2%.

Ou isso, ou aceitar calados o julgamento dissídio porque para os seguidores do Talibã, o traidor do acordo coletivo 2011, “ordem judicial cumpre-se”.

Aos trabalhadores resta a luta

A verdade é que não precisa ser nem uma coisa nem outra. Ao contrário das opções apresentadas pelo tribunal burguês e pelos sindicalistas pelegos a única arma dos trabalhadores é a sua luta unificada, a greve geral e a realização de grandes manifestações em Brasília.

Foi assim que todos os trabalhadores garantiram suas conquistas, inclusive o próprio plano de saúde, e o crédito extra que os pelegos querem simplesmente abrir mão nesse em nome do “acordo”.

Nesse caso, o acordo é na verdade traição. Levada adiante por quem está no movimento sindical, mas não acredita na luta dos trabalhadores, ou já se vendeu para a empresa em troca de mais essa traição.

Aos trabalhadores restam fortalecer a sua luta e unidade, sem nenhuma ilusão em acordos fechados a portas fechadas entre sindicalistas traidores, ou acuados pela pressão do TST ou da empresa.

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